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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Por que voto em Dilma

Ao se aproximar o segundo turno das eleições, venho manifestar os motivos pelos quais acredito serem suficientes para justificar o meu apoio, e meu voto, à reeleição da presidenta Dilma – 13.

Não sou filiado ao Partido dos Trabalhadores e confesso que na primeira eleição do Lula não votei nele. Mas me vejo obrigado a reconhecer os enormes avanços dos governos de Lula e Dilma, tanto em âmbito nacional quanto estadual e municipal.

Me recordo como nos governos anteriores o Brasil ainda tinha muita gente passando fome e na miséria. E inúmeras foram as vezes em que os governantes sendo cobrados a ter uma política social mais forte, davam sempre a mesma resposta: primeiro precisamos crescer o bolo para depois dividir.

Só que este bolo nunca crescia, e se crescia era dividido entre poucos da elite brasileira. Bem longe dos olhos de quem realmente necessitava. Com os governos Lula e da presidenta Dilma, vimos esse bolo e como um pedaço dele foi distribuído entre os programas Bolsa Família, Luz para Todos, ProUNi, Minha Casa Minha Vida, Pronatec.

Além disso, serviu de subsídio aos financiamentos pecuário e agrícola, com juros anuais abaixo da inflação; incentivo à agricultura familiar com mais créditos através do Pronaf e a criação do Programa Bio Diesel; construção de várias universidades federais e escolas profissionalizantes e vários outros programas de crédito.

Programas estes que fizeram com que as pessoas com menor poder aquisitivo pudessem ter acesso a bens de consumo que até então só tinham em sonho, como possuir um carro, uma moto, ter a casa própria, andar de avião, fazer um churrasco no fim de semana, questões até então consideradas “coisas de rico”.

Em âmbito estadual, o programa de logística, com obras em rodovias e ferrovias estão transformando Mato Grosso. A BR 364 no trecho entre Diamantino até a Itamarati norte, um sonho de 30 anos e que hoje é realidade. A BR 163 até Santarém; BR’s 242, 158, 174, entre outras.

No âmbito municipal, podemos citar os diversos programas existentes que tem levado à construção de creches, de novas escolas; às obras de saneamento, pavimentação; doação de ônibus escolares e máquinas para prefeituras; ampliação do Programa de Saúde da Família (PSF) e o Mais Médicos estão entre os diversos exemplos de melhorias para nossas cidades vindas graças as ações do Governo Federal.

Lembro que há 30 anos Mato Grosso não tinha o privilégio de indicar um ministro da Agricultura. Hoje temos o ministro Neri Geller, que faz um excelente trabalho e está orgulhando nosso estado e o Brasil.

Em governos anteriores, Mato Grosso sempre foi visto como um estado periférico, com pouca densidade eleitoral e por isso sem grandes atrativos para o poder central. É notório como esse cenário mudou com os governos Lula e Dilma. Nosso estado ganhou projeção nacional e mundial mesmo não sendo um grande colégio eleitoral, mas teve seu valor lembrado pela enorme riqueza que produz, pelo empreendedorismo do seu povo.

Hoje somos reconhecidos mundialmente como o maior produtor de grãos do Brasil, temos peso significativo no Produto Interno Bruto brasileiro, graças ao trabalho e esforço da nossa gente, mas também graças às oportunidades que tivemos nos últimos anos em função de ações do governo federal.

Temos muito o que avançar, o que crescer, sabemos disso. Mas para isso, acredito que seja necessário dar prosseguimento ao trabalho que vem sendo desenvolvido. Não se trata de um continuísmo no poder pelo poder, mas sim de dar oportunidade a quem já fez tanto até aqui continuar os projetos que tem para um Brasil que só tem a avançar. Por isso, Dilma 13 é, a meu ver, a melhor opção na hora de ir até às urnas no próximo domingo.



*CIDINHO SANTOS é empresário e suplente de senador da República
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