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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Notícias | Meio Ambiente

até 04 de outubro

Baixa umidade leva Mato Grosso a prorrogar período proibitivo de queimadas

Foto: Mayke Toscano/Gcom-MT

Baixa umidade leva Mato Grosso a prorrogar período proibitivo de queimadas
A baixa umidade do ar e a falta de chuva em Mato Grosso levaram o Governo do Estado a prorrogar para até o dia 04 de outubro o período proibitivo das queimadas. Segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), há possibilidade de estendido para o final de outubro o período caso as condições climáticas não melhorem. Entre janeiro e 12 de setembro, os focos de calor aumentaram 47,4% em relação a mesmo período em 2015.

Entre 1º de janeiro e 12 de setembro foram registrados em Mato Grosso 22,8 mil focos de calor em 2016, o volume supera os 15,4 mil focos de mesmo período no ano passado. Ao se comparar com a média dos últimos 10 anos o crescimento, revela a Sema, foi de 38%.

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Mato Grosso no ranking das queimadas aparece em primeiro lugar, seguido por Tocantins, Pará e Maranhão.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente revela que em relação ao período proibitivo das queimadas constatou-se um aumento de 53% nos registros de foco de calor, que somaram 20 mil nos últimos dois meses contra 9,8 mil do mesmo período em 2015.

Dos focos de calor registrados 63% ocorreram em propriedades privadas, 22% em terras indígenas, 7,6% em assentamentos rurais e os demais 7,4% se dividem entre unidades de conservação estadual, federal e região metropolitana de Cuiabá.

Os dez municípios que estiveram no topo do ranking de queimadas durante este ano são: Colniza (1.717), Gaúcha do Norte (1.188), São Félix do Araguaia (847), Nova Nazaré (626), Ribeirão Cascalheira (614), Paranatinga (576), Nova Maringá (560), Campinápolis (546), Cotriguaçu (525) e Nova Ubiratã (498). A Secretaria destaca que em algumas regiões onde a chuva não ocorreu por mais de 60 dias houve intensificação quanto à incidência dos focos de calor, como é o caso de Novo Santo Antônio.

A prorrogação do período proibitivo das queimadas foram discutidas entre as instituições que integram o Comitê do Fogo, entre elas a Sema, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Segurança Pública (Sesp), Gabinete de Comunicação, Fundação Nacional do Índio (Funai) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

O tenente coronel Paulo André Barroso, comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), revela que 478 ocorrências foram atendidas no período, com um total de mil horas trabalhadas por suas equipes. Ele destaca que a proposta é fechar o ciclo do atendimento por meio da perícia que permite a responsabilização de quem desrespeitar a lei. “Além de responder criminalmente, esse cidadão também vai receber a conta da estrutura do Estado que foi mobilizada para apagar o incêndio e que é onerosa aos cofres públicos”.
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