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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Dólar segue em disparada acima de R$ 3,45, mas produtores devem ter cautela na hora da venda

Foto: Reprodução/Internet/Ilustração

Dólar segue em disparada acima de R$ 3,45, mas produtores devem ter cautela na hora da venda
O dólar comercial na manhã desta segunda-feira, 14 de novembro, atingiu a marca do R$ 3,4512. A moeda norte-americana está em disparada há uma semana, mais precisamente desde a vitória Donald Trump nos Estados Unidos. A alta é considerada "boa" para o setor produtivo mato-grossense, porém de acordo com especialista é necessário cautela neste momento de "euforia".

Após a vitória do candidato republicano na eleição dos Estados Unidos, Donald Trump, no dia 08 de novembro, que trouxe nervosismo aos mercados, o dólar chegou a bater na sexta-feira, 11, a marca de R$ 3,4976. A última vez em que a moeda fechou acima de R$ 3,49 foi no dia 03 de junho quando bateu os R$ 3,5243. A conquista do bilionário na corrida à Casa Branca tem deixado os mercados financeiros temerosos, visto as sias posições mais radicais e imprevisíveis.

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Nesta segunda-feira o dólar opera em alta de quase 2%. Na semana passada o dólar apresentou aumento de 4,99% sobre o real e acumular incremento de 7% nos três pregões anteriores.

O aumento do dólar para o setor agropecuário tem seus prós e contras. De acordo com o setor mato-grossense, apesar de positivo o produtor deve ter "cautela" mediante a "euforia" do momento.

O ponto a favor desta alta é quanto aos preços da saca de grãos, de bovinos, suínos e aves destinados para a exportação, enquanto o lado negativo é quanto a importação dos insumos.

"Não dá para dizer que é hora de vender, mas é hora de começar a olhar as oportunidades que o mercado poderá trazer com esse aumento do dólar", pondera Ângelo Ozelame, do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

O superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Francisco Manzi, salienta que é "normal" esse clima de alvoroço, visto não terem se concretizados as expectativas no que tange as eleições dos Estados Unidos. Ao Agro Olhar Manzi pontua que "É esperado que o mercado venha a se acalmar. Aconselha-se aos produtores a esperarem a poeira abaixar, porque um pouco dessa variação cambial é justamente pela euforia do momento. Isso tem seus prós e contras. Os insumos encarecem e por outro lado você têm os ganhos com as exportações".
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