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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Recuo nas exportações devem levar balança comercial de Mato Grosso a fechar com "tímida" alta

Foto: Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina

Recuo nas exportações devem levar balança comercial de Mato Grosso a fechar com
O saldo da balança comercial mato-grossense deve encerrar 2016 com "tímido" incremento no comparativo com 2015. Até novembro a diferença entre as exportações e importações somaram U$ 10,973 bilhões, o montante é levemente superior aos US$ 10,703 bilhões verificados no ano passado. O resultado é motivado pelas exportações estarem menores.

De janeiro a novembro as exportações em Mato Grosso somaram US$ 12,074 bilhões, 1,09% a mais que os US$ 11,947 bilhões do ano anterior. O saldo só não é maior tendo em vista os embarques entre junho e novembro terem apresentado saldo menores ante o período em 2015.

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Os números são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). No que diz respeito às importações verifica-se no acumulado de 2016 uma retração de 11,23% de produtos adquiridos do exterior de US$ 1,244 bilhão para US$ 1,104 bilhão.

Segundo o MDIC, de junho a novembro as exportações provenientes de Mato Grosso somaram US$ 5,173 bilhões, abaixo dos US$ 6,888 bilhões do período em 2015. Somente em novembro foram enviados para o exterior US$ 509,7 milhões, valor este inferior aos US$ 987,6 milhões do ano passado.

Os embarques de soja em grão, que representam 42,28% das exportações mato-grossenses, estão "estáveis" em 2016. Neste ano US$ 5,590 bilhões foram enviados para fora, enquanto em 2015 haviam sido US$ 5,589 bilhões. Já o milho em grão houve um salto de 18,85%, de US$ 1,898 bilhão para US$ 2,256 bilhões.

O algodão, quarto item mais embarcado pelo Estado, apresentou aumento de 16,24% de US$ 637,3 milhões para US$ 740,8 milhões.

Em contrapartida, bagaço e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja os embarques retraíram 11,71% de US$ 1,513 bilhão para US$ 1,336 bilhão.

As carnes bovinas desossadas congeladas também apresentaram recuo de US$ 834,8 milhões para US$ 652 milhões. Entretanto, ao se analisar as carnes desossadas de bovinos frescas ou refrigeradas (in natura) ouve alta de 20,63% nos envios de US$ 129,8 milhões para US$ 156,6 milhões.

Importações

O recuo é puxado pelo cloreto de potássio, cuja aquisição apresentou queda de 8,93% de um ano para o outro de U$S 490,8 milhões para US$ 447 milhões. Já adubos e fertilizantes com nitrogênio e fosforo subiram 49,85% de US$ 110,7 milhões para US$ 165,9 milhões as importações.
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