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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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CRISE DESANIMA

Empresários do comércio em Cuiabá voltam a apresentar queda de confiança mesmo com o Natal

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Empresários do comércio em Cuiabá voltam a apresentar queda de confiança mesmo com o Natal
A confiança dos empresários do comércio cuiabano voltou a cair em dezembro no comparativo com os últimos meses, mesmo a intenção de consumo das famílias da capital mato-grossense ter apresentado alta. Segundo o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), realizado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio) e divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio-MT), para 49,7% dos entrevistados as condições atuais da economia brasileira “pioraram muito”. A pesquisa revela, ainda, que o nível de investimento das empresas está "pouco menor" para 45%.

Os números do Icec mostram que a confiança dos empresários do comércio de Cuiabá ficou em 101,5 pontos. Apesar de estar acima do nível que demarca a avaliação de insatisfação e satisfação, o índice apresenta decréscimo em relação a novembro (104,7 pontos), outubro (108,5 pontos) e setembro (102,0 pontos). Contudo, ao se comparar com dezembro de 2015 verifica-se uma melhora na confiança ante os 92,9 pontos da época.

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Conforme a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio, em relação à média nacional o índice de confiança do empresário do comércio cuiabano está acima dos 99,1 pontos constatado no país.

A crise econômica vivida pelo Brasil e Mato Grosso é o principal motivo apontado pelo setor para a confiança nas vendas em dezembro estarem menores. Dezembro é considerado, inclusive, o melhor mês para às vendas em decorrência ao Natal.

Conforme a pesquisa, para 49,7% dos empresários do comércio a condição atual da economia brasileira "piorou muito", enquanto para 29,3% "piorou pouco". Já para 19,8% "melhorou pouco" e para apenas 1,2% "melhorou muito".

Quando se analisa por grupo de atividade verifica-se que para 53,7% do setor de bens duráveis a economia brasileira "piorou muito". A mesma opinião é apontada por 45% do grupo de bens não-duráveis e por 48,6% de bens semi-duráveis.

Em termos de condições atuais do setor do comércio 38,4% dos empresários apontam que "pioraram muito", 31,2% "pioraram pouco" e para 27,3% "melhoraram pouco".

Quanto à condição atual da empresa 30,1% dos entrevistados afirmaram que "piorou muito", 31,4% "piorou pouco" e 32,2% "melhorou pouco".
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