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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Média de R$ 426,32

Cesta básica em Cuiabá fecha 2016 com alta de 9,04%, segundo o Dieese

Foto: Reprodução/Internet/Ilustração

Cesta básica em Cuiabá fecha 2016 com alta de 9,04%, segundo o Dieese
A cesta básica em Cuiabá fechou com alta de 9,04% na variação anual em 2016. Em média, o cuiabano gastou em dezembro R$ 426,22 na aquisição dos 13 itens que compõe a cesta, o equivalente a 52,65% do salário mínimo de R$ 880. Em 2016, revela o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a cesta básica apresentou alta em todas as 27 capitais. Os maiores aumentos foram verificados em Rio Branco (AC) de 23,63% e Maceió (AL) de 20,69%.

O Dieese divulgou nesta quarta-feira, 04 de janeiro, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. O levantamento mostra ainda que para pagar os R$ 426,22 o cuiabano teve que trabalhar um total de 106h34min.

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A queda de 30,30% verificada na batata e de 28,32% no tomate na variação anual não foram suficientes, de acordo com o Dieese, para anular os aumentos de 49,72% da manteigas, 48,99% no feijão, 47,47% da banana e 42,29% do açúcar. Os quatro itens foram os vilões da cesta básica do cuiabano em 2016.

O feijão, por exemplo, chegou à casa dos R$ 16,00 em Cuiabá na variedade carioca o pacote de 1 quilo.

Outros itens que subiram foram o arroz com alta de 34,71%, o leite de R$ 21,18% e o óleo de cozinha em 15,18%. Já o café apresentou alta na variação anual de 12,78% e a farinha de 10,24%. A carne foi a que menos apresentou aumento no ano de apenas 2,14%, seguida do pão de 4,24%.

Variação mensal

Ao se comparar com o mês de novembro, a cesta básica em Cuiabá em dezembro apresentou queda de 1,21%, segundo o Dieese.

A queda na variação mensal na Capital mato-grossense foi puxada pela batata com -16,39%, feijão com -11,73% e o leite com -7,60%.

Em contrapartida, o óleo de cozinha subiu na variação mensal 7,42%, o açúcar 5,54%, o tomate 5,16%, a manteiga 4,62% e a banana 4,54%.

Mais cara do Brasil

A cesta básica mais cara do Brasil pertence à Porto Alegre no valor de R$ 459,02. Com base neste valor, o salário mínimo deveria ser de R$ R$ 3.856,23 na avaliação do Dieese. Os menores valores médios foram observados em Recife (R$ 347,96), Aracaju (R$ 349,68) e Natal (R$ 351,96).
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