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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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desburocratização

Ações para implantar Plano Agro+ em Mato Grosso devem começar em março

Foto: Marcos Vergueiro/Secom-MT

Ações para implantar Plano Agro+ em Mato Grosso devem começar em março
A implantação da versão mato-grossense do Plano Agro+ deverá começar a ser traçada em março visando à simplificação e desburocratização das atividades do agronegócio. As ações serão discutidas em conjunto entre o Governo de Mato Grosso e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Pecuária (Mapa).

Segundo o superintendente do Ministério da Agricultura em Mato Grosso, José de Assis Guaresqui, ainda não foi definido como será aplicado o Plano Agro+ no Estado.

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O Agro+ tem como um de seus objetivos, além de reduzir a burocracia no setor, elevar de 7% para 10% a participação do Brasil no mercado internacional.

A implantação do programa nos Estados teve início em novembro de 2016 com a adesão do Rio Grande do Sul. No dia 20 de fevereiro, de acordo com o Ministério, está previsto lançamento em São Paulo e em 13 de março em Rondônia.

Em novembro a adesão de Mato Grosso no Plano Agro+ foi discutida durante reunião entre o secretário executivo do Mapa, Eumar Novacki, e o secretário-chefe da Casa Civil do governo de Mato Grosso, Paulo Taques.

Na ocasião o secretário-executivo do Mapa, Eumar Novacki, chegou a destacar que "Não é possível falar em agricultura e pecuária sem lembrar Mato Grosso, e está dentro dos nossos projetos estratégicos olhar para o estado".

Lançado em agosto do ano passado, o Plano Agro + tem como estimativa registrar ganhos de R$ 1 bilhão ao ano no agronegócio com a desburocratização do Ministério da Agricultura, como o Agro Olhar já comentou. O valor representa 0,2% do faturamento anual do agronegócio brasileiro, calculado em aproximadamente R$ 500 bilhões.

O Plano Agro + possui três objetivos: transparência e parcerias, melhoria do processo regulatório e normas técnicas e facilitação do comércio exterior.

Dentre as ações já adotadas está a redução da temperatura de congelamento de -18°C para -12°C dos cortes suínos, o que tem impactado no gasto com energia elétrica, proporcionando econômica para os frigoríficos. Outra medida adotada foi a dispensa do carimbo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) nas carcaças bovinas, dentro das plantas frigoríficas, sendo mantida apenas a carimbagem para os países importadores que exigem o selo do SIF. Tal medida nas carcaças bovinas garante menos perdas na hora da limpeza das carcaças e agilidade no processo de produção.
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