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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Até R$ 150 mil

Com 20 anos de história, BLM aposta em franquias visando expansão da marca

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Com 20 anos de história, BLM aposta em franquias visando expansão da marca
Das 38 lojas que levam o nome BLM em Mato Grosso 20 são franquias. A empresa de confecções, que conta ainda com fábrica própria para a produção de camisas, camisetas e polos, deu início a este mercado de franchising em 2009 e o investimento para aqueles de desejam abrir uma loja da marca pode variar entre R$ 130 mil e 150 mil, já inclusos licenciamento da marca, software, padronização do local e estoque.

A BLM é uma das cinco marcas mato-grossenses que aderiram ao mercado de franchising, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF). Na entidade apenas três estão associadas, como é o caso da BLM, MTCred e da Probel.

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Mato Grosso até o primeiro semestre de 2016 registrava um volume de 2.439 unidades de franquias, 35,6% a mais que as 1.798 unidades no período em 2015. De janeiro a junho, revelam os dados mais recentes da Associação Brasileira de Franchising, o mercado de franquias registrou um faturamento de R$ 970 milhões no primeiro semestre de 2016, 8,8% a mais que os R$ 892 milhões que em 2015 em igual período.


São 38 lojas, das quais 20 franquias espalhadas por Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. (Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto) 

A BLM surgiu em meados de 1996 com o nome de “Bluemoon” e teve sua primeira loja instalada no Shopping 3 Américas. Sérgio Antunes, sócio proprietário do empreendimento, lembra que as primeiras confecções eram feitas no fundo da casa de sua irmã. “Dessa confecção pequenininha hoje temos 38 lojas, sendo 20 franquias, e uma fábrica própria para a confecção das camisas, camisetas e polos”, comenta.

A mudança do nome para BLM, que nada mais é do que a abreviação do nome original, se deu no momento em que Sérgio Antunes foi registrar o nome e viu que já havia uma empresa com o nome “Bluemoon”. “Quando abrimos a primeira loja vimos que não havia nenhum empreendimento com o nome Bluemoon e quando resolvi registrar já haviam feito registro, então acabamos abreviando. E, BLM ficou com peso maior de marca realmente”.

Hoje, a BLM conta com 18 lojas próprias espalhas entre Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Lucas do Rio Verde, Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC). Já as franquias podem ser encontradas em Alta Floresta, Arenápolis, Barra do Bugres, Campo Verde, Chapada dos Guimarães, Colider, Diamantino, Guarantã do Norte, Jaciara, Matupá, Nova Mutum, Pontes e Lacerda, Primavera do Leste, Sapezal, Sorriso, Sinop, Tapurah, Tangará da Serra, Três Lagoas (MS) e Vilhena (RO).


Maria Leocadia Antunes (diretora do Departamento de Compras), Sueli Siqueira Milanez (sócia-proprietária e diretora industrial) e Sérgio Antunes (sócio-proprietário). (Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto)

De acordo com Sérgio Antunes o franqueado deverá investir entre R$ 130 mil e R$ 150 mil, incluindo todo o processo de licenciamento da marca, software, expertise da marca, treinamento em Cuiabá e na própria franquia, construção da loja nos padrões da BLM e o estoque inicial.

O prazo de retorno do investimento, revela Sérgio Antunes, varia de 36 a 48 meses. “Mas, no início já tive franqueado conseguir o retorno do investimento em um ano. Porém as coisas mudaram diante a situação da economia do país”, comenta ele.

Centro-Oeste em franca expansão, diz ABF

Conforme a Associação Brasileira de Franchising, o mercado de franquias na região Centro-Oeste faturou cerca de R$ 5 bilhões no primeiro semestre de 2016, o que representa 7,3% do faturamento do mercado nacional de franquias no período, que foi de R$ 68,8 bilhões.

“O Centro-Oeste está em franco crescimento. Foi à região menos afetada pela crise econômica, uma vez que o agronegócio conseguiu minimizar a situação. Tanto o Centro-Oeste, como um todo, quanto Mato Grosso tem fomento de coisas novas e são abertos a novas oportunidades. É uma região empreendedora”, observa a diretora regional da ABF Centro-Oeste, Claudia Vobeto.

Vobeto comenta que diante o desemprego alguns acabam apostando em novos mercados e buscam algo mais seguro. “Algumas pessoas acabam vendo essa segurança nas franquias, pois é algo que já foi testado. O Brasil é um país de empreendorismo nato. Grandes redes, inclusive, estão trazendo algo menor para os pequenos investidores também”.
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