A cesta básica em Cuiabá fechou janeiro cotada a R$ 408,51 em média, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O recuo na capital mato-grossense de 4,16% no comparativo com dezembro de 2016 foi considerado um dos mais expressivos dentre as 27 capitais brasileira, ficando atrás apenas de Rio Branco (AC) com -12,82%. A retração foi puxada principalmente pela batata (-27,78%) e pelo feijão (-11,23%).

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As informações são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Dieese. Ao se comparar com janeiro de 2016 (clique aqui) verifica-se um decréscimo de 2,29% ante os R$ 418,12 desembolsados em média pelo cuiabano para a compra dos 13 itens considerados essenciais para a alimentação. Em dezembro, a cesta básica (confira aqui) em Cuiabá havia ficado em R$ 426,22.

Em Cuiabá, conforme o Dieese, apenas o óleo de cozinha e o café apresentaram alta na variação mensal fechando janeiro com um aumento de 6,49% e 2,92%, respectivamente.

As carnes recuaram 0,89%, aponta a pesquisa. Já o leite -5,41%, o arroz -1,53%, a farinha -0,55%, o tomate -4,63%, o pão -2,28%, a banana -6,33% e a manteiga -1,54%. O açúcar registrou estabilidade.

Oitava mais cara do Brasil

A cesta básica de Cuiabá, apesar da queda registrada em janeiro, é a oitava mais cara do Brasil. De acordo com o Dieese, os R$ 408,51 desembolsados pelo cuiabano equivalem a 47,39% do salário mínimo de R$ 937.

A cesta básica mais cara pertence a Porto Alegre com o valor de R$ 453,67. O Dieese afirma em sua pesquisa que considerando o valor da cesta básica de Porto Alegre o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.811,29, ou seja, 4,07 vezes o mínimo de R$ 937.

Já a cesta básica mais barata pertence a Rio Branco (AC) no valor de R$ 335,15.