O penhor de bens, como joias, movimentou R$ 166,3 milhões entre novos contratos e renovações em 2016 no Estado de Mato Grosso, de acordo com a Caixa Econômica Federal. No Brasil, o penhor da Caixa movimentou mais de R$ 13,3 bilhões, o que representa um incremento de 11,4% em relação ao ano anterior. A taxa de juros no penhor é de 2,1% ao mês.
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Segundo a Caixa Econômica, podem ser penhorados joias e objetos confeccionados em ouro, prata, platina, diamante e pérola ou relógios e canetas de alto valor. Para fazer o penhor o cliente precisa ser maior de 18 anos e apresentar CPF regular, documento de identidade e comprovante de residência. Não é necessário ser correntista ou poupador.
A Caixa frisa que o vencimento do contrato pode chegar a 180 dias e ser renovado conforme a necessidade do cliente. Após o prazo, a pessoa que buscou o penhor possui as opções de quitar o empréstimo e resgatar a joia, renová-lo por até mais 180 dias ou abater uma parte do principal (amortizar) e renovar apenas a diferença, reduzindo custos.
As renovações de penhora podem ser feitas no autoatendimento (caixas eletrônicos) ou nas agências da Caixa.
São Paulo foi o Estado com maior movimentação de penhora entre contratos novos e renovação somando R$ 2,631 bilhões, seguido do Rio de Janeiro com R$ 2,553 bilhões e de Minas Gerais com R$ 1,129 bilhão. O Acre foi o com menor movimentação registrando apenas R$ 28,2 milhões.
Tabela de avaliação reajustada
A tabela de avaliação do penhor em 2016 foi reajustado em até 25%, de acordo com a Caixa Econômica. No caso do ouro, por exemplo, a Unidade Pignoratícia (UP), índice-padrão para calcular o valor do grama do bem, subiu de R$ 66 para R$ 76, um aumento de 15%. Já em relação ao diamante a valorização média foi de 25%.
A Caixa pontua que leva em conta o mercado internacional e o câmbio para definir a sua cotação.
