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Aposta

Produtores de soja investem em pesquisas para minimizar custos em Mato Grosso

18 Fev 2017 - 08:10

De Campo Novo do Parecis - Viviane Petroli

Foto: Viviane Petroli/Agro Olhar

Pesquisador da Fundação MT apresentando estudos em solo arenoso em Campo Novo do Parecis

Pesquisador da Fundação MT apresentando estudos em solo arenoso em Campo Novo do Parecis

Produtores de soja em Mato Grosso estão apostando em pesquisas para minimizar custos e buscar alternativas de manejo para o controle de pragas e doenças, como lagartas, ferrugem asiática, mosca branca e nematoides. Centro de Aprendizagem e Difusão (CAD) em Campo Novo do Parecis realiza trabalhos em 88 hectares de soja em solo arenoso.
 
Hoje, dos 9,4 milhões de hectares de soja plantados em Mato Grosso cerca de 1,5 milhões são em áreas de solo arenoso, provenientes de pastagem degradada.

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Parceria entre a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e a Fundação MT, firmada há um ano, visa a busca de resultados para tal tipo de solo e sustentabilidade para a produção.
 
Na parceria, que envolve o CAD em Campo Novo dos Parecis, foram investidos R$ 2,5 milhões. Os 88 hectares em questão trata-se de um projeto piloto que será implantado posteriormente em outras regiões, como é o caso da região do Araguaia.
 
"Os filés mignon de Mato Grosso, ou seja, melhores áreas já estão ocupadas e a produção é boa. Agora restam essas áreas mais sensíveis", pontua o presidente da Aprosoja, Endrigo Dalcin.
 
Dalcin lembra que a produtividade em Mato Grosso da soja está estagnada há 15 anos e que as chamadas áreas sensíveis (arenosas) podem ser a alternativa para o aumento dessa produtividade.
 
O presidente da Fundação MT, Francisco Soares, observa que há muitos problemas para serem solucionados e que a união entre as duas entidades servirá para trazer resultados e sustentabilidade.
 
O pesquisador da Fundação MT, Leandro Zancanaro, pontua que toda propriedade de modo geral tem uma parte de solo frágil. "O que faltam são dados e pesquisas nesse ambiente. Esse é o novo desafio à nível de Mato Grosso e Brasil".



*A reportagem viajou para conhecer o CAD em Campo Novo do Parecis a convite da Associação dos Produtores de soja e Milho de Mato Grosso (Arpsoja-MT)
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