A cesta básica em Cuiabá voltou a recuar em fevereiro e acumula em 2017 uma queda de 7,45%. Apesar de o resultado ser positivo para o consumidor, os R$ 394,45 pagos nos 13 itens considerados essenciais para a alimentação de uma pessoa na capital mato-grossense é o nono mais caro no Brasil. O decréscimo foi puxado no mês passado pela batata (-5,88%), feijão (-10,10%), tomate (-4%) e banana (-15,21%).

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O levantamento é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e mostra que na variação mensal de fevereiro no comparativo com janeiro houve uma retração de 3,44% no desembolso pela cesta básica.
 
Apesar de o recuo ser positivo, pesquisa do Dieese revela ainda que os R$ 394,45 pagos pelos 13 itens equivalem a 45,76% do salário mínimo vigente de R$ 937. Na avaliação do Dieese o valor necessário do salário mínimo para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.658,72. Tal valor, explica o Departamento, é com base na cesta básica mais cara do país que pertence a Porto Alegre (RS), onde o desembolso é de R$ 435,51.
 
A pesquisa mostra que o custo com carne teve 1,06% de queda e com o arroz 4,15%. Já com óleo de cozinha houve alta de 3,54%, com o café de 3,25% e com o leite de 2,17%.
 
Demais capitais
 
Porto Alegre tem a cesta básica mais cara do Brasil avaliada em R$ 435,51, mesmo tendo registrado 5,12% de recuo em 2017 já. A capital gaúcha é seguida de Florianópolis (SC) com R$ 434,13 e de São Paulo (SP) com R$ 426,22. Já Rio Branco (AC) tem a mais barata a R$ 330,58.