O último trimestre de 2016 terminou com um resultado ruim para a economia de Mato Grosso. Segundo dados da Pesquisa por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), houve um aumento de 72,6% na taxa de desocupação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Um aumento de 3,8% para 9,5%.
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Apenas um em cada dez desempregados que procuram o Sine Cuiabá conseguem vaga
No terceiro trimestre do ano passado, os desocupados somavam 9% da população. Nos três últimos meses do ano, no entanto, o número saltou para 9,5%. No comparativo entre o último e penúltimo trimestre de 2015, o aumento é de 3,8% no número de pessoas desempregadas.
No total, eram 158 mil pessoas sem trabalhar em todo Mato Grosso no ano de 2016. No mesmo período de 2015, o número era de 92 mil pessoas desocupadas.
A situação verificada pela pesquisa demonstra que em Cuiabá a taxa de desocupação dos postos de trabalho caiu de 10,7% para 9,8% na Capital. Segundo o IBGE, os dados demonstram “estabilidade” do índice.
O que foi revelado na pesquisa, com números dos últimos três meses de 2016, é um indicativo de um cenário de recessão na economia de todo país. Os efeitos práticos em Cuiabá e em Mato Grosso também já haviam sido detalhados pela reportagem do
Agro Olhar. Dados do Sistema Nacional de Emprego (Sine) com sede na capital indicam que apenas um em cada dez desempregados que procuram o órgão conseguem emprego.
Apesar no aumento no número de desempregados, a taxa de ocupação revela determinada “estabilidade” nos índices, com percentual O alto desemprego é um dos resultados mais evidentes do baixo desempenho da economia. Somente no ano passado, o comércio mato-grossense teve uma baixa de 3,3 mil lojas que fecharam as portas. O número é 47% maior do que em 2015.
.jpg "Mato Grosso encerra último trimestre de 2016 com aumento de 72% no número de desempregados")
