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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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aumento da petrobrás

Preço do gás de cozinha em Mato Grosso chega a R$ 78 em média e é o mais caro do país, segundo ANP

Foto: Viviane Petroli/Agro Olhar

Preço do gás de cozinha em Mato Grosso chega a R$ 78 em média e é o mais caro do país, segundo ANP
O aumento do preço do gás aplicado pela Petrobrás no dia 21 de março já surte efeito em Mato Grosso. O preço médio de R$ 78,97 do botijão no Estado é o mais caro de todo país, de acordo com pesquisa feita pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) nas últimas semanas. Em algumas distribuidoras de Cuiabá o produto chega a ser encontrado a R$ 85.

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Conforme o levantamento feito pela ANP, o preço médio saltou de R$ 76,41 para R$ 78,97.  A pesquisa foi feita entre os dias 26 de março e 1 de abril, período em que foi aplicado um reajuste de 9,8% pela Petrobrás no preço do gás GLP P13, o gás de cozinha.

Para se ter uma ideia de quanto os mato-grossenses tem sofrido com o reajuste basta avaliar os resultados do preço médio de outros estados. A unidade federativa em que valor mais se aproxima do preço praticado aqui é o Amapá, onde o gás é vendido a R$ 69 em média. No Maranhão o botijão é encontrado a R$ 52,37, no Mato Grosso do Sul a R$ 65,19, Minas Gerais a R$ 60,66 o preço médio e em São Paulo a R$ 55,32, por exemplo.

A pesquisa levou em consideração 134 postos em todo Estado. Em Cuiabá, no entanto, o aumento é ainda maior. Na capital, o preço do botijão se aproxima do preço máximo pesquisado pela ANP em Mato Grosso, que é de R$ 90. De acordo com o empresário Kenio Martins Fortes, dono de uma distribuidora no Jardim Cuiabá, o botijão que era vendido a R$ 75 agora é comercializado por R$ 85, representando um aumento de 13%.

Conforme explicou o empresário, a distribuidora conseguiu manter um preço razoável por um tempo, comercializando os produtos em estoque, mas depois deste período teve de repassar o aumento. O resultado é ainda mais negativo, as vendas diminuíram 50%, segundo conta.

“Nós ainda tentamos não repassar este processo durante um tempo, mas houve um momento em que não resistimos. E, não tem como, precisamos andar conforme a música toca”, explicou o proprietário. 
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