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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Maggi e Novacki têm bateria de viagens para reduzir impacto de crise política e “Carne Fraca” no agronegócio

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Maggi e Novacki têm bateria de viagens para reduzir impacto de crise política e “Carne Fraca” no agronegócio
Holanda, Polonia, França, China, Hong Kong, Irã, Egito e Argélia. Essa é a lista de viagens programadas do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi (PP), e seu secretário Executivo, Eumar Novacki, para amenizar os efeitos da “Operação Carne Fraca” e da crise política deflagrada pela delação dos donos da JBS. As missões internacionais visam consolidar os mercados existentes para, posteriormente, voltarem a abrir novos mercados.

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“O ministro Blairo volta e eu saio para visitar a comunidade Europeia. Vou visitar Polônia, Holanda e França. Tão logo eu retorne o ministro vai para Ásia, China, Hong Kong e outros países. Ele voltando eu sigo para Egito, Argélia e Irã. Por enquanto são essas as missões programadas, mas outras serão necessárias. Vamos consolidar que já é comprador e depois voltar a buscar novos negócios”, explicou Novacki, na sua visita a Várzea Grande, na segunda-feira (22).

Segundo Novacki, a instabilidade política atrapalha a confiança do mercado internacional. Isso atrapalhou a meta estabelecida pelo ministro Blairo ao ser nomeado, de aumentar de 7% para 10% a participação da produção brasileira no mercado internacional. Contudo, ele salientou o trabalho para recuperar isso.

“Estamos correndo atrás para recuperar. As viagens agora que nós tínhamos programado inicialmente com o objetivo de prospectar novos negócios, abrir novos mercados, hoje nós temos é que correr atrás para consolidar os existentes. Isso trás um prejuízo para o setor, um prejuízo grande. Mas, contra o trabalho, nenhuma crise sobrevive”, disse.

Para o secretário Executivo, a atual crise foi causada pelo super dimensionamento dos áudios gravados por Joesley Batista, tal como na época da Carne Fraca os problemas na divulgação da operação prejudicaram o mercado para carne bovino, sendo que ele estava fora das investigações. Contudo, ele também defende a apuração total dos casos.

"Defendemos a apuração rigorosa de todo e qualquer indício de crime, contra quem quer que seja, porém que se siga rigorosamente a legislação vigente", disse Novacki.
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