Nem São João, São Pedro e Santo Antônio podem livrar os festejos das tradicionais Festas Juninas do "leão". Impostos embutidos na formação do preço de quitutes e produtos juninos chegam a abocanhar 61,56% do valor dos itens mais consumidos, como o quentão e os fogos de artifícios.

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Estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) revela que entre os itens mais tributados nesta ocasião estão o quentão e os fogos de artifício, com 61,56% de impostos embutidos em seus preços. Já o vinho possui 54,73% de encargos em seu valor e imagem de santos 51,52%.
 
A menor tributação é encontrada no milho cozido, de 18,75%. Já o pinhão e o fubá 24,07% e 25,28%, respectivamente.
 
O presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike, explica que existe no Brasil um "exagero de tributação", principalmente sobre o consumo. “Em desacordo com o princípio da seletividade, pela sua essencialidade, os itens básicos de consumo sofrem com a alta carga tributária, o que deveria ocorrer em menor grau, já que se trata de alimentos comuns à mesa do brasileiro durante todo o ano", pontua.
 
O IBPT revela ainda que na cocada e no amendoim a incidência tributária é de 36,54%. Na canjica, 35,38% e na pipoca 34,99%.
 
Quem pretende se caracterizar durante os festejos terá uma mordida no bolso de encargos de 34,67% na camisa xadrez e no vestido. No tradicional chapéu de palha 33,95% e na bota de caubói 36,17%.