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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Menor índice

Mesmo diante de redução, quase 60% das famílias cuiabanas segue endividada

Foto: Reprodução/Fecomércio

Mesmo diante de redução, quase 60% das famílias cuiabanas segue endividada
Mesmo diante de redução, 59,6% das famílias cuiabanas continuam endividadas. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Fecomércio-MT, revela São 114.249 lares com parcelas a pagar. O índice é dois pontos percentuais menor do que o registrado no mês anterior, quando 61,6% das famílias se encontravam nesta situação. O patamar também já é o mais baixo dos últimos 13 meses, quando a Peic atingiu 60,7% em agosto de 2016, ou 115.084. 

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O levantamento, divulgado na última semana, aponta ainda que no intervalo de um ano, a Peic registrada em dezembro de 2016 chegou a atingir o pico de 69,7% de endividados, ou seja, 132.662 famílias cuiabanas endividadas. Em valores absolutos, a retração chega a 13,1% em comparação às 114.249 famílias registradas neste mês de agosto.

Entretanto, a crise nacional trouxe reflexo negativo na pesquisa nos últimos anos. Em valores absolutos, a variação anual daquelas que possuem contas em atraso apresentou crescimento de 14,7%, saindo de 55.165 famílias em agosto de 2016 para 63.273 em agosto de 2017. O índice é ainda maior às famílias que não terão condições de pagar as contas, com crescimento de 73,7%, ou seja, em agosto do ano passado eram 20.976 famílias, agora esse número saltou para 36.442 neste ano.

Para o presidente da Fecomércio-MT, Hermes Martins da Cunha, o desemprego elevado ajuda a explicar a maior dificuldade das famílias em pagar suas contas em dia. “Apesar do Estado apresentar uma crise menos acentuada, também sofremos com o aumento do desemprego, o que impossibilitou os cuiabanos de honrarem suas dívidas nos meses anteriores, cenário que deve apresentar melhor até o final do ano”, concluiu Hermes. 

Cuiabanos passam mais de sete meses endividados

O cartão de crédito lidera como o principal tipo de dívidas dos cuiabanos (57,2%), em seguida vem o carnê (40%) e crédito pessoal (8,3%). Estes e outros tipos de despesas deixam a população endividada durante 7,1 meses, tempo superior se comparado ao mesmo período do ano passado, quando eram 6,7 meses para quitação. Neste ano, o tempo comprometido com dívidas é ainda maior para as famílias que recebem acima de 10 salários mínimos: 7,5 meses.

O tempo para os pagamentos das dívidas em atraso também aumentou de agosto do ano passado para este. Antes, os cuiabanos conseguiam pagar as contas atrasadas em 64,6 dias, agora, esse tempo pulou para 74,8 dias. Em compensação, a parcela da renda comprometida com dívidas chegou a 24,2%, bem abaixo dos 30,8% registrado no mesmo período do ano passado. 
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