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Sábado, 20 de abril de 2024

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Sudoeste de MT

Comissão tem 180 dias para discutir viabilidade econômica da hidrovia Paraguai-Paraná

Foto: Reprodução

Comissão tem 180 dias para discutir viabilidade econômica da hidrovia Paraguai-Paraná
Atualmente responsável pelo deslocamento do turismo de pesca na região sudoeste de Mato-Grosso, a hidrovia Paraguai-Paraná, terá sua viabilidade social, ambiental e econômica discutida pela Câmara Setorial Temática (CST) da Assembleia Legislativa. O início os trabalhos oficiais  aconteceu na manhã desta terça-feira (12) e deverão seguir por mais 180 dias, prorrogáveis por mais 180, para analisar, discutir e propor medidas para efetivação dessa alternativa de escoamento da produção da região.

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O idealizador da CST, deputado estadual Dr. Leonardo Albuquerque enfatiza a necessidade de se discutir a viabilidade ambiental e social, além da econômica, a qual já é dada como certa. Para ele, não adianta efetivar a hidrovia se o meio ambiente e as pessoas forem negativamente afetados.

“Tem que ser um tripé de responsabilidade, não só de viabilidade econômica, mas também social e ambiental. Por isso é importante esse momento de estudo, de discussão técnica, clara e aberta a toda sociedade, perguntando se é possível fazer. O que é possível fazer para o nosso rio e qual a melhor maneira para mantê-lo vivo, conservado e com toda sua biodiversidade? A hidrovia só pode existir se o rio estiver saudável. E para isso tem que respeitar a população que vive do meio ambiente”, afirmou o deputado Dr. Leonardo.

A presidente da CST, Sinara Piran, destaca que todos os envolvidos com a hidrovia serão chamados ao debate, a fim de construir em conjunto um documento sobre a viabilidade do transporte efetivo de cargas pela hidrovia e o quanto isso se converteria em emprego e renda para a região Sudoeste de Mato Grosso.
 
“É preciso levantar quais são os principais impactos na instalação de portos ou estação de transbordos ao longo do rio, os impactos que possam ser causados ao meio ambiente e como vai funcionar a logística na região. A CST precisa de dados técnicos que possam chegar a um consenso entre o custo beneficio desse empreendimento”, disse Sinara Piran.
 
Informações técnicas sobre o impacto ao meio ambiente devem ser discutidas já no próximo encontro, marcado para dia 10 de outubro, às 09 horas, na Assembleia Legislativa. 
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