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Sábado, 20 de abril de 2024

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Dia de audiências

Produtores e associações se reúnem com Maggi para discutir restrição de exportações e regulamentação de rótulos

Foto: Reprodução

Produtores e associações se reúnem com Maggi para discutir restrição de exportações e regulamentação de rótulos
Durante uma série de audiências realizadas ao longo da quinta-feira (14), o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, recebeu diversas reivindicações de produtores rurais em seu gabinete. Os principais assuntos discutidos com produtores foram exigências que podem restringir as exportações brasileiras de limão, que corresponde à U$ 70 milhões em lucro para o país, e a proposta de regulamentação do rótulo frontal dos alimentos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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Com relação à exportação de limão lima para Europa, Maggi explicou, que, de acordo com as normas do continente, o produto não pode ser exportado com pedúnculo acima de 2 mm,contando a coroa da fruta. “Se esta regra não for flexibilizada não terá como continuar. Impossível cortar o pedúnculo um a um”, explicou o produtor José Carlos Andrade de Pirapitingui, de Mogi Mirim – SP.

Ele reforçou que as exportações deste tipo de limão são responsáveis pela geração de U$70 Milhões por ano ao Brasil. “São contra estas exigências que viram barreiras comerciais que temos que lutar todos os dias”, disse. A conversa contou com a participação de representantes da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas).

Por meio de uma postagem em sua página no Facebook, o ministro também falou sobre uma proposta de regulamentação debatida pela Anvisa, que pretende alterar a rotulagem de alimentos. Na ocasião, membros Confederação Nacional da Indústria (CNI) e presidentes das associações de Indústrias pediram que o modelo não fosse implementado.

“Eles vieram falar sobre a regulamentação que está sendo discutida agora pela ANVISA, a rotulagem frontal de produtos alimentícios. Também, pediram o apoio do Mapa para que não seja implantado o modelo de rotulagem semelhante ao usado no Chile, onde ao invés de informar, aterroriza os consumidores. Eles são favoráveis ao sistema semáforo de rotulagem”, explicou Maggi.

As audiências, que começaram às 8h30 e terminaram às 18h30, também contaram com a presença do prefeito de Canarana, Nelson Egon Weirich, e do vice-prefeito, Vilson Biguelini, além dosecretário de agricultura do município. Dentre outras demandas eles convidaram o ministro para a abertura da colheita 2018 e da Feira de Agronegócio do Vale do Araguaia, a Dinetec.

Porto de Paranaguá

Durante visita ao Porto de Paranaguá (PR), na quarta-feira (13), Maggi destacou a importância dos investimentos em logística para atender ao setor do agronegócio brasileiro. O resultado positivo da balança comercial do agronegócio, de US$ 75 bilhões, também foi lembrado. Nesta semana, o porto registra a maior movimentação de cargas da sua história: 50 milhões de toneladas em um ano. E o agronegócio teve papel fundamental nessa marca, já que 70% foram produtos agrícolas.
 
“Em 1996 quando iniciei o projeto de navegação para transportar soja pelo Rio Madeira/Amazonas recebi uma autorização da Marinha para navegar com um Comboio, (um empurrador + 6 Barcaças de 2 Mil ton cada, transportando 12 mil toneladas de uma vez.) Hoje à Amaggi tem autorização para navegar com comboios de 25 barcaças, que corresponde a 50.000 toneladas ou 1.200 caminhões. Comecei este projeto com 316.000 toneladas/ano, em 1997. Em 2017 batemos o Recorde de 4.000.000/toneladas”, afirmou. 
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