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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Motoristas fazem fila para abastecer com etanol; gasolina é até 110% mais cara

Foto: Do Internauta

Motoristas fazem fila para abastecer com etanol; gasolina é até 110% mais cara
Antecedida por uma série de aumentos, a queda no preço do etanol desencadeou corrida pelo combustível em alguns postos da Capital nesta sexta-feira (15). As ofertas, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), variam entre R$ 1,99 e R$ 2,39 em Cuiabá, com diferença de até 110% entre álcool e gasolina. A procura foi observada em um dos postos da região central, onde a fila de carros quase dobrou o quarteirão. 

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O estudo da ANP, divulgado semanalmente, considera o período entre 3 e 9 de dezembro e aponta preço médio de R$4,12 para gasolina, com mínima de R$ 3,75 e máxima de R$ 4,19 na cidade. No cenário estadual o valor mais alto foi constatado em Alta Floresta (800 km de Cuiabá), com registro máximo de R$ 4,75. Em busca de economia consumidores também lotaram um estabelecimento na Avenida das Torres, onde leitores relataram confusão e casos de consumidores furando fila. 

Diante da expressiva queda nos preços o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindpetróleo) chegou a divulgar uma nota sobre o assunto recentemente. A entidade informou que as promoções praticadas por algumas distribuidoras, independem de oscilações nas usinas, onde os valores seguem sem grandes alterações desde agosto.

“Como o mercado é livre e extremamente sensível às variações, alguns postos seguem a redução das distribuidoras. Outros, para não perder clientes, mesmo não tendo a mesma condição de compra, vendem o combustível a preços próximos aos dos concorrentes, ainda que isso implique na possibilidade de desequilibrar o seu caixa”, diz trecho do texto.

Segundo o Sindicato, como os preços de bomba ficam muito semelhantes aos de compra junto às distribuidoras, acabam por afetar a sustentabilidade do negócio. Porém, cabe a cada revendedor definir sua estratégia. Como já aconteceu em outras capitais, como Belo Horizonte, por exemplo, em razão da temporariedade, é possível que os atuais valores retornem ao comum.
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