O empresário Domingos Kennedy Garcia Sales, pré-candidato à Presidência do Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), esteve na reunião de Diretoria do Sindicato das Indústrias da Construção do Estado de Mato Grosso (Sinduscon/MT), quarta-feira (24), onde se apresentou aos diretores e associados como postulante ao cargo e expôs suas aspirações para a indústria e quais os caminhos para tornar forte o segmento industrial.

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Kennedy, de acordo com a assessoria de imprensa, tem 54 anos, é casado e pai de 4 filhos. Natural do Paraná, é radicado em Mato Grosso há 35 anos e integra um grupo econômico que atua no segmento da indústria química, plástica, de reciclagem, de geração de energia e no agronegócio. Foi presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias Químicas do Estado de Mato Grosso (Sindiquimi-MT) e da Associação das Empresas do Distrito Industrial de Cuiabá (Aedic).

“Quero agradecer à diretoria do Sinduscon-MT por esta oportunidade, de me dirigir aos associados na condição pré-candidato à presidência da Fiemt, e dizer que a indústria da construção é um segmento muito importante para a economia do país, para a economia do estado: é um grande gerador de emprego e renda, e fonte de arrecadação de impostos. Porém vejo que falta alguma coisa, que a Fiemt pode e deve ajudar muito mais, como poderia ter ajudado mais na questão relacionada à alíquota do ICMS”, disse o empresário.

Kennedy defendeu uma gestão que atue junto aos sindicatos patronais que fazem parte da Fiemt e não uma “gestão só”. O caminho para ele é uma “gestão compartilhada” para poder entender o que os setores da indústria precisam para poder ajudá-los em suas demandas. “É fazer um trabalho semelhante ao que fizemos na Aedic, um trabalho feito com dinâmica e muita imparcialidade. A gente não consegue nada se a coisas que não tiverem imparcialidade e posicionamento firme, até para podermos cobrar resultados com respeito e de forma clara e objetiva”, pontuou.

O presidente do Sinduscon-MT, Júlio Flávio Campos de Miranda, reforçou o papel da entidade no processo de construção da Fiemt, uma vez que o sindicato é mais antigo do que a própria federação e completa em 2018 meio século de vida. Ele disse que como uma instituição democrática, está aberta para ouvir as propostas e os anseios dos candidatos, e que essa aproximação é importante para conhecer as intenções dos postulantes. “Nas campanhas eleitorais para o Poder Executivo municipal e estadual, por exemplo, o Sinduscon-MT abriu as portas  para ouvir as propostas. Não seria diferente neste momento. O Sinduscon-MT quer somar, quer ajudar Mato Grosso se tornar uma indústria forte”, analisou.

O pré-candidato também manifestou o interesse em criar instrumentos para o fortalecimento do associativismo para a reconstrução da entidade. Ele acredita que a partir da conjugação de forças será possível apoiar e fomentar a realização de mais eventos ligados à cadeia produtiva da construção, assim como buscar parcerias com instituições financeiras responsáveis por crédito imobiliário e ver outras possibilidades que agregam valor à imagem do sindicato.

“Não quero ficar olhando para o retrovisor, quero trabalhar olhando pra frente. Vamos unir forças e juntos resolvermos os problemas e as demandas de cada setor. É um papel que a Fiemt tem que fazer: resolver o problema da indústria, para continuarmos progredindo”, enfatizou.

A pré-candidatura do empresário foi lançada no dia 1º de março. Ele é o candidato de oposição ao grupo político da atual gestão. Historicamente, o pleito na Fiemt é realizada apenas com chapa única. “É de extrema relevância haver em todo e qualquer eleição ao menos duas candidaturas como forma de fortalecer o processo democrático como um todo”, considerou.

A eleição da Fiemt deve ocorrer entre 30 e 120 dias antes do término do mandato da atual gestão, ou seja, entre agosto e novembro de 2018, observado as regras estatutárias da entidade.