A Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (ABRASS) incentiva o desenvolvimento de projetos de destinação de embalagens de sementes utilizadas pelos produtores de soja de todo o país, disponibilizando assessoria técnica aos estados que desejarem desenvolver uma metodologia.

A associação tem estudando mecanismos de destinação de embalagens e outros resíduos e a existência ou não de riscos na reutilização de embalagens com produtos que passaram por Tratamento de Sementes Industrial (TSI), através de estudos científicos e consultorias técnicas especializadas.

Segundo o vice-presidente da ABRASS, Jorge Soares, é através desse conhecimento que a entidade tem se colocado à disposição, oferecendo consultoria técnica eficiente para sanar dúvidas e auxiliar na construção de planos eficientes de destinação de resíduos.

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Neste mês de abril, Jorge Soares e o consultor da ABRASS Edivandro Seron estiveram em Curitiba, no Paraná, onde puderam contribuir no desenvolvimento de um projeto de destinação de embalagens junto à Associação Paranaense dos Produtores de Sementes e Mudas (APASEM).

O documento está em construção e, em breve, será apresentado ao Instituto de Águas do Paraná – Departamento de Resíduos Sólidos Rurais.

Para Jorge, não irá demorar muito para que todos os estados tenham a mesma iniciativa, em busca de práticas sustentáveis, que atendam a critérios ambientais e às necessidades das propriedades, sendo este assunto um dos temas de trabalho conduzidos na ABRASS.

Um dos pontos importantes discutidos no encontro do Praná refere-se às embalagens de sementes que passaram por TSI. Segundo apresentou o químico Wagner David Gerber, da empresa Ecocell, exaustivo estudo demonstra um baixíssimo grau de contaminação das embalagens de sementes tratadas, o que indica pouco risco de impactos ambientais ocasionados por tal resíduo, apontando para a possibilidade de reciclagem conjunta dessas embalagens junto às de sementes não tratadas.