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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Notícias | Logística

R$ 6,8 bi em 30 anos

BR-163 deverá receber 300% a mais em investimentos que o previsto pela CNT

Foto: Rota do Oeste/Odebrecht TransPort

BR-163 deverá receber 300% a mais em investimentos que o previsto pela CNT
A BR-163 ao longo de 30 anos de concessão deverá receber R$ 6,8 bilhões em investimentos no trecho concessionado. O volume supera em cerca de 300% os R$ 2,38 bilhões apontados em estudo pela Confederação Nacional de Transportes (CNT) necessários para recuperar toda a malha viária do estado.

Somente até 2019 deverão ser investidos no trecho que compreende da divisa de Mato Grosso com Mato Grosso do Sul até Sinop um montante de R$ 3,9 bilhões. As informações são da concessionária Rota do Oeste, que pertence a Odebrecht TransPort.

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No aporte estimado para ser aplicado até 2016 estão previstos o termino da duplicação dos 450 quilômetros de competência da concessionária, além da recuperação e conservação do trecho de 108 quilômetros entre Várzea Grande e Rosário Oeste (R$ 440 milhões) e a conservação de 174 quilômetros (durante nove meses) entre Cuiabá e Rondonópolis.

De acordo com a concessionária, até o momento foram aplicados R$ 1,2 bilhões nas obras iniciais de recuperação dos 450 quilômetros de sua responsabilidade, a duplicação de 100 quilômetros na região Sul e a implantação do Sistema de Atendimento ao Usuário (SAU).

A Rota do Oeste destaca que o aporte previsto é viabilizado através de financiamentos bancários. “É muito importante garantir a aplicação de recursos em épocas de retração, sobretudo investimos em obras que vão desonerar o custo da produção, como é caso da BR-163”, frisa o diretor-presidente da Rota do Oeste, Paulo Meira Lins.

Conforme a concessionária, o investimento de R$ 6,8 bilhões ao longo dos 30 anos de concessão será viabilizado pela arrecadação nas nove praças de pedágio em Mato Grosso. Além de arcar com parte do montante a ser aplicado na rodovia, também representa a garantia para a concessão de financiamento.

A estimativa é que os volumes a serem aplicados pela Rota do Oeste gerem até cinco mil empregos no pico da obra, previsto para os próximos dois anos, além de contratação de fornecedores locais e repasses de impostos para os municípios.
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