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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Notícias | Logística

10 de março

Blairo Maggi cobra entendimento em negociação entre caminhoneiros e governo federal

Foto: Moreira Mariz/Agência Senado

Blairo Maggi cobra entendimento em negociação entre caminhoneiros e governo federal
O senador Blairo Maggi (PR-MT) cobrou, na tribuna do Senado, um entendimento entre caminhoneiros e governo federal. O senador mato-grossense, que nos últimos dias intermediou conversas entre a categoria e o governo, observou que um "excesso" de itens na pauta de reivindicações entregues à todo momento pode vir a atrapalhar um acordo entre o setor do transporte de cargas e o governo federal.

No próximo dia 10 de março está agendada uma reunião entre o governo federal e representantes do setor do transporte de cargas. A audiência deverá definir, entre vastos pontos de demandas dos caminhoneiros, a criação de uma tabela referencial para o frete do transporte rodoviário. O encontro será coordenado pelo Ministério dos Transportes e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

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Diversas reivindicações de caminhoneiros e empresas do transporte foram apresentadas ao governo federal por Estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Bahia.

"Nós temos que ter paciência para resolver um problema que é bastante grave, que vai desde o relacionamento dos embarcadores com os motoristas, passando pela Policia Rodoviária Federal, e assim por diante", declarou o senador Blairo Maggi na tribuna do Senado, nesta terça-feira (03), segundo a Agência Senado.

O senador mato-grossense frisou ainda sobre a existência de informações desencontradas quanto ao movimento realizado pelos caminhoneiros nos últimos 13 dias e que o governo federal tem se comunicado mal.

Informações que não condizem

De acordo com nota enviada pelo senador Blairo Maggi, no Brasil a diferença de peso entre eixos é de 5% da capacidade de carga de um caminhão e não 10% como praticado no Mercosul. Conforme o senador, a informação repassada pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, de que o percentual no Brasil foi aumentado ou autorizado o peso maior de 10% "não é verdade", pois "não foi isso que foi negociado".

“Então, o que os caminhoneiros, os transportadores quiseram, foi fazer uma legislação para todo o Mercosul porque um caminhão argentino, ou um caminhão paraguaio, ou boliviano, ou venezuelano, quando vem para o Brasil, ele sai do seu país com uma lei e chega no nosso País com uma outra lei”, esclarece Maggi em nota.
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