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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Blairo Maggi pede paciência para caminhoneiros nas negociações com governo federal

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Blairo Maggi pede paciência para caminhoneiros nas negociações com governo federal
O senador de Mato Grosso Blairo Maggi (PR-MT) pediu paciência nas negociações com o governo federal aos representantes dos caminhoneiros de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Santa Catarina que se encontram em Brasília (DF) nesta segunda-feira (02). O setor do transporte apresentou aos senadores de Mato Grosso as reivindicações que ainda não foram contempladas em acordos firmados anteriormente com o governo federal.

A reunião na tarde desta segunda-feira contou ainda com a presença do também senador de Mato Grosso José Medeiros (PPS-MT).

Durante o encontro, conforme a Agência Senado, Blairo Maggi frisou que o movimento iniciado há cerca de 15 dias em todo o país está fracionado e que possui diferentes lideranças e até mesmo pauta.

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No caso de Mato Grosso, além da redução do preço do óleo diesel e do aumento do preço do frete, os caminhoneiros e empresários do setor do transporte de cargas pede a redução da carga tributária do ICMS sobre o óleo diesel de 17% para 12%. Segundo os transportadores, com o atual preço cobrado pelo óleo diesel entre 50% e 60% do custo de produção do caminhão (frete) é destinado ao derivado do petróleo.

"Temos que ter muita paciência e chamar esses movimentos separados dentro do movimento de transporte e conversar com cada um", pediu Blairo Maggi.

O grupo apresentou ainda para os senadores Blairo Maggi e José Medeiros a reivindicação da criação de uma tabela de preço mínimo do frete dentro de 60 dias, onde a mesma deverá sofrer reajuste cada vez que houver um aumento de 5% nos custos. Os senadores ainda ouviram o pedido de perdão das multas e notificações aplicadas pelo governo federal aos motoristas durante a paralisação. Em Mato Grosso a multa diária determinada pela Justiça foi de R$ 1mil.

O representante dos empresários do setor de cargas e dos caminhoneiros autônomos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Gilson Baitaca, esclareceu e assegurou aos senadores que as paralisações foram provocadas pelos próprios caminhoneiros e empresários do setor e não por associações ou sindicatos. "Nós paramos porque o setor de transportes está inviabilizado. O setor de transporte está em decadência já há um período e chegou ao fundo do poço. Nós paramos porque não há mais condições", declarou Gilson Baitaca.

Como o Agro Olhar já comentou, o Senado criou na semana passada uma comissão para acompanhar as negociações entre caminhoneiros e o governo federal. A comissão no Senado é formada pelo senador Blairo Maggi e pelos senadores Waldemir Moka (PMDB/MS), Lúcia Vânia (PSDB/GO) e Elmano Férrer (PTB/PI).
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