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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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PERDAS NO CAMPO

Câmara da Soja envia carta ao Ministério da Agricultura quanto a riscos com greve dos caminhoneiros

Foto: Aprosoja-MT

Câmara da Soja envia carta ao Ministério da Agricultura quanto a riscos com greve dos caminhoneiros
Uma carta-relato sobre os riscos que a produção de soja corre, bem como a comercialização do grão, será encaminhada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O encaminhamento da carta, que não estava na reunião de pauta, foi aprovado na tarde de terça-feira (24) por entidades que formam a Câmara Temática da Cadeia Produtiva da Soja.

De acordo com o presidente da Câmara Temática da Cadeia Produtiva da Soja, Glauber Silveira, a paralisação dos transportadores de grãos por aumento do preço do frete e baixa do valor do preço do litro do óleo diesel já é um assunto que aflige à todos. A carta-relato, explica Glauber Silveira, é uma forma de apresentar ao governo federal a preocupação dos produtores.

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Como o Agro Olhar já comentou já há falta de combustível nas principais regiões produtoras de Mato Grosso e do Brasil. No final de semana produtores de Sorriso, por exemplo, reuniram-se com os manifestantes dos municípios e solicitaram a liberação dos caminhões que transportam óleo diesel vendido diretamente a produtores rurais, ou seja, que são Transportador Revendedor Retalhista (TRR).

A preocupação de abastecimento das propriedades de Mato Grosso com óleo diesel e quanto ao escoamento da produção da lavoura para as tradings foi pontuada pelos diretores da diretores da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Nelson Piccoli (administrativo) e Wellington Andrade (executivo). Segundo o diretor executivo da Aprosoja-MT, Wellington Andrade, o desabastecimento de diesel impede que as colheitadeiras entrem nas lavouras para colher a soja, o que leva os grãos a apodrecerem no campo, gerando assim perda de produtividade.

Em portos como o de Santos os embarques estão prejudicados. Nesta terça-feira (24) por cerca de 9 horas os caminhoneiros protestaram no porto de Santos. Presente na reunião da Câmara Temática da Soja o presidente da Associação de Cerealistas do Brasil (Acebra) destacou que o porto de Paranaguá (PR) já está parado e que o de Santos deverá parar logo, diante a falta de produtos para escoar.
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