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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Caminhoneiros desfazem bloqueio em Rondonópolis após acordo do governo e reunião com Maggi

Foto: Divulgação

Caminhoneiros desfazem bloqueio em Rondonópolis após acordo do governo e reunião com Maggi
Motivados pelo acordo do Governo do Estado com a Abiove para recompor o preço do frete e com uma reunião com o senador Blairo Maggi (PR), o movimento dos caminhoneiros desfez totalmente o bloqueio de Rondonópolis na manhã deste sábado (28). A cidade já começava a sofrer com o desabastecimento de produtos de consumo diário e, principalmente, combustível.

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De acordo com o presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens de Mato Grosso (Sindicam-MT), Roberto Pessoa, os sinais dados em Brasília e os esforços dos políticos locais os levaram a entender que era chegada a hora de desfazer o bloqueio.

Segundo ele, o acordo do Governo do Estado com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) para recompor o preço do frete foi teve um peso importante. Contudo, foram as negociações com o senador Blairo Maggi,o qual passou a manhã de sábado com os caminhoneiros, que culminaram com a liberação da rodovia.

“Os sinais dados em Brasília, o acordo do governo com a Abiove e o compromisso do senador Blairo em levar nossas reivindicações ao Senado nos fizeram crer que era hora de liberar o bloqueio. Se precisar, voltamos. Mas vamos rezar para que não seja preciso”, disse Roberto Pessoa, em entrevista ao AgroOlhar/OlharDireto.

O senador Blairo Maggi chegou a assinar um termo de compromisso com as lideranças do movimento em Rondonópolis para garantir que intercederá pelos caminhoneiros em Brasília. O republicano esteve reunido com os manifestantes desde a tarde de sexta-feira (27).

Movimento Nacional

Neste sábado (28) já são contabilizados onze dias de protestos dos caminhoneiros. O movimento é nacional e rodovias federais de onze estados já foram bloqueadas. Os trabalhadores reclamam principalmente da alta do preço do diesel, da redução do preço do frete e da alta dos pedágios.

O preço do combustível ficou mais caro depois que o governo elevou as alíquotas do PIS/Cofins e da Cide. Já o frete abaixou cerca de 37%, e algumas vezes o pedágio fica embutido no valor, ou seja, é pago pelos caminhoneiros.
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