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Quarta-feira, 17 de abril de 2024

Notícias | Logística

Sudoeste do Pará

Carretas com soja de Mato Grosso ficam atoladas por até cinco dias na BR-163

Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o trecho deve receber um serviço de manutenção ainda no mês de dezembro. A promessa é que a pavimentação da rodovia será completada no ano de 2015.

Foto: TV Liberal

Carretas que não conseguiram atravessar a rodovia ficaram atravessadas na pista, provocando congestionamento.

Carretas que não conseguiram atravessar a rodovia ficaram atravessadas na pista, provocando congestionamento.

Centenas de carretas e bitrens transportando soja produzida nas regiões Norte e Médio-Norte de Mato Grosso rumo a portos em Itaituba e Santarém, no Sudoeste do Pará, estão há cinco dias paradas em atoleiros no trecho da BR-163, em território paraense. Nos cerca de 400 quilômetros entre os municípios de Novo Progresso e Itaituba ainda há vários pontos sem asfalto. Com o intenso tráfego de veículos de carga e o início do período de chuvas naquela região, os trechos barrentos ficam praticamente intransponíveis.

Conforme informações da imprensa local, até a manhã desta quarta-feira, havia pelo menos dois grandes atoleiros na região. Carretas que não conseguiram atravessar a rodovia ficaram atravessadas na pista, provocando congestionamento. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o trecho deve receber um serviço de manutenção ainda no mês de dezembro. A promessa é que a pavimentação da rodovia será completada no ano de 2015.

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Apesar de ainda conter trechos não pavimentados, a rota está sendo usada por tradings do agronegócio para escoar parte da safra. As carretas trafegam cerca de mil quilômetros entre o Norte de Mato Grosso até portos em Miritituba (Distrito de Itaituba) e Santarém. De lá, os grãos seguem em barcaças até o porto de Barcarena (PA), e de Santana (AP), onde são colocados em navios e seguem rumo à China.

Essa nova rota gera economia com frete rodoviário e também marítimo, já que as carretas trafegam cerca de 50% do que precisariam trafegar para ir ao Porto de Santos (SP) ou de Paranaguá (PR). Além disso, saindo da região Norte do Brasil, o custo com o frete marítimo também fica mais em conta, já que o Pará e o Amapá estão mais perto da China do que São Paulo e Paraná.
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