Olhar Agro & Negócios

Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Notícias | Meio Ambiente

qualidade

Castanha do Brasil produzida em reserva de Mato Grosso recebe certificação

Foto: Assessoria Pacto das Águas

Castanha do Brasil produzida em reserva de Mato Grosso recebe certificação
A produção de castanha do Brasil aos poucos em Mato Grosso vai crescendo. Prova disso são as conquistas de certificação, como é o caso da Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt que recebeu da certificadora Ecocert a certificação de produção livre de aflotoxinas, um fungo que pode atacar as amêndoas da castanha e provocar intoxicação alimentar.

A Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt está localizada na região noroeste de Mato Grosso, na divisa com o Amazonas. Além desta certificação concedida pela Ecocert, quanto à castanha produzida estar livre de afloxinas, a Reserva aguarda do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a certificação de produto orgânico, como revela o técnico do Projeto Pacto Nas Águas, Emerson de Oliveira.

Leia também
Castanha do Brasil produzida por indígenas de MT atrai compradores do país

As duas certificações garantem que a Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt possui produtos florestais de boa procedência, o que é exigido por grandes compradores.

Conforme o técnico do Projeto Pacto das Águas, uma rotina de análises deverá ser criada para que se possa manter a qualidade exigida pelas empresas compradoras de castanha.

Segundo o Projeto Pacto das Águas, a Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt é uma das mais antigas no projeto. Somente em 2014, o Pacto das Águas apoiou a venda de 45 toneladas de castanha e 11 toneladas de látex da reserva.

Cinta Larga

De acordo com o Projeto Pacto das Águas, o povo indígena Cinta Larga, em Juína, comercializou 200 tonelada de castanha do Brasil em 2014. Tal povo indígena ingressou no projeto no final de 2013. O quilo da castanha foi vendido a R$ 3.

A extração na comunidade Cinta Larga ocorre desde 2007 e o quilo da castanha era vendido por R$ 0,50.

Na Terra Indígena Cinta Larga, em Juína, são cerca de 150 pessoas distribuídas em oito aldeias, porém apenas em seis a coleta de castanha foi realizada, frisa o presidente da Associação Yterepuya, Zinho Cinta Larga, que salienta ainda ter partido da comunidade o interesse em fazer parte do Projeto Pacto das Águas.

Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet