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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Cesta básica sobe 7% em relação a 2014; consumidor revela 'fechar a mão' e evitar aperto

Cesta básica sobe 7% em relação a 2014; consumidor revela 'fechar a mão' e evitar aperto
A cesta básica em Cuiabá subiu em média 7% em junho no comparativo com o mês em 2014. Os vilões da vez foram às carnes com 18%, o tomate com 13%, feijão com 10% e a manteiga com 7%. Diante constantes aumentos de preços provocados, principalmente, pela inflação e as incertezas econômicas do Brasil o consumidor revela estar "fechando a mão" para não passar aperto no fim do mês.

Nos supermercados os consumidores revelam realizar substituições de alimentos, como é o caso da carne bovina por carne de frango e carne suína. Outra economia procurada fazer é quanto à energia elétrica, que em 2015 já subiu aproximadamente 40%.

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A economia com o supermercado também não está fora da realidade dos cuiabanos e mato-grossenses. Segundo levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em junho a cesta básica, com 13 itens considerados essenciais para a alimentação, registrou alta de 7% em relação a junho de 2014. Em média o cuiabano desembolsou R$ 354,90 em junho de 2015 contra R$ 330,50 no mês em 2014. A carne saltou de um gasto médio de R$ 110 para R$ 130,10. O feijão de R$ 16,20 para R$ 17,80 e o tomate de R$ 49,80 para R$ 56,40.

“Está complicado. Hoje, é impossível com R$ 350 encher o carrinho de supermercado. A saída às vezes é ir ao atacado e mesmo assim é preciso pesquisar. Porém, há coisas que tem de ser adquirida em supermercado mesmo. A carne bovina, por exemplo, em minha casa entra na mesa aos domingos, nos demais dias é frango. Às vezes a carne é trocada por legumes, ovos”, comenta a dona de casa Samanta Queiroz.

Nos últimos dois meses na casa do autônomo Cleiton Farias tem se conseguido reduzir cerca de R$ 50/mês o valor da conta de energia elétrica. O segredo: “Evitar luzes acesas, lavar roupa todos os dias”, comenta ele. “Se estamos no quarto à noite às luzes do resto da casa ficam desligadas. Moramos eu e minha esposa e chegamos a pagar mais de R$ 450 em energia. Um absurdo já que passamos o dia todo fora e somos nós quem limpamos a casa”, acrescenta.

Como o Agro Olhar já comentou, os cortes realizados pela população chegam até mesmo nas escolas de idiomas, que registraram no primeiro semestre de 2015 um recuo de aproximadamente 10% no número de alunos matriculados. Na Feira do Porto as vendas no primeiro semestre de 2015 chegaram a cair em torno de 50%, segundo feirantes.
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