O quilo da carne bovina em Mato Grosso está, em média, 23,97% mais caro que em janeiro de 2014, encarecendo ainda mais o churrasco do final de semana e o guisado. A forte demanda e a baixa oferta de animais proporcionaram, inclusive, uma elevação de 3,56% no comparativo com dezembro. A maior alta na variação dos últimos 12 meses entre os cortes nobres é do filé mignon com 39,57%, enquanto nos cortes considerados de segunda como a paleta 30,38%.
Levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgado no Boletim Semanal da Bovinocultura na última segunda-feira (12), revela que o quilo da carne bovina em janeiro de 2015 está em média a R$ 20,06 nos supermercados e açougues. Valor este superior aos R$ 16,18 constatados em janeiro de 2014 e ais R$ 19,37 de dezembro.
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A alta nos preços para o consumidor já era esperada com o aumento da demanda do consumo interno, principalmente em decorrência das festas de final de ano, e externo com as exportações, somada a baixa oferta de animais terminados para o abate.
Em 2014 Mato Grosso abateu 5,521 milhões de cabeças de gado, uma média de 459,3 mil cabeças por mês. Segundo o boletim do Imea, a média de abates mensais em 2014 foi 8,69% menor que em 2013.
Preços salgados
O filé mignon em 2015 é encontrado em média a R$ 37,85 no varejo, preço este 39,57% superior aos R$ 27,12 de janeiro do ano passado e 11,04% ante dezembro. A picanha, consumida principalmente em churrascos, saltou de R$ 30,17 o quilo em média em janeiro de 2014 para R$ 39,21 em 2015.
Já o coxão duro de R$ 15,03 para R$ 17,35 e o coxão mole de R$ 17,02 para R$ 19,26. O quilo da costela variou de uma média de R$ 7,66 para R$ 9,43 de janeiro de 2014 para 2015 e do músculo de R$ 11,16 para R$ 13,19. A paleta saltou de R$ 11,59 para R$ 15,11.
