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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Região Sul

Cuiabá, Jaciara, Serra de São Vicente e Posto Gil são fechados por caminhoneiros em protesto; veja fotos

Foto: Viviane Petroli/Agro Olhar

Cuiabá, Jaciara, Serra de São Vicente e Posto Gil são fechados por caminhoneiros em protesto; veja fotos
Motoristas de caminhão e empresários do transporte de cargas em Cuiabá, Jaciara e a Serra de São Vicente ‘fecharam’ a BR-163/364, nesta segunda-feira (23), em protesto contra o aumento do valor do litro do óleo diesel e baixo preço pago pelo frete. Segundo informações dos manifestantes, a região do Posto Gil também está bloqueada. Os manifestos em Mato Grosso já duram 15 dias e no Brasil chegam a oito o número de Estados em protesto. Em Santa Catarina já falta combustível nos postos e alimentos nos supermercados.

Em Cuiabá o protesto é realizado na BR-364, Km 397, em frente ao Posto Aldo Locatelli. O bloqueio da pista teve início às 5h30 desta segunda-feira (23). A reportagem do Agro Olhar esteve no local e constatou consideráveis filas de carretas em ambos os sentidos das pistas por volta das 6h10. No local apenas carros de passeio, ambulâncias, ônibus, caminhões carregados com cargas vivas (bovinos, suínos, aves e peixes), caminhões com ração da BRF, além de carretas carregadas com cargas perecíveis e verduras podem passar.

Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Cuiabá o trânsito será liberado às 11h e fechado às 13h, voltando a ser aberto para trafego normal às 19h.

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Em Mato Grosso o manifesto está sendo realizado também em Lucas do Rio Verde, Sorriso, Nova Mutum, Sinop, Rondonópolis, Diamantino (em dois pontos, sendo um o Posto Gil), além de Tangará da Serra e Campo Novo dos Parecis. 

A BR-163 é a principal rota de escoamento da produção agropecuária de Mato Grosso. Rondonópolis é a porta de entrada e saída do Estado para os dois principais portos do Brasil, ou seja, o porto de Santos (SP) e porto de Paranaguá (PR). Já Sinop é a rota de escoamento para os portos do Pará (Santarém e Barcarena) que a cada safra vem ganhando mais espaço como opção de embarque.

Pautas de reivindicações

Entre os itens de reivindicações, segundo a categoria estão a redução do preço atual do litro do óleo diesel e da gasolina, além da “proibição por parte do Governo de Mato Grosso da comercialização de frete por parte das Tradings e Agenciadores de Cargas com valores abaixo da Lista de Preços Mínimos de Fretes, instituída pela Sefaz/MT através da Portaria nº 244/2014, sob pena dos mesmos perderem os seus incentivos fiscais junto ao Estado e terem suas respectivas inscrições estaduais suspensas. Ainda a redução da alíquota de ICMS incidente sobre os preços do óleo diesel de 17% para 12%; Sanção Presidencial sem vetos do Projeto de Lei nº 4246/2012 que Regulamenta a Profissão de Motoristas Profissional e disciplina sua jornada de trabalho”.

Comissão de estudo

Na tarde de sexta-feira representantes do transporte de cargas de Mato Grosso e empresários do ramo reuniram-se em Cuiabá com o governador Pedro Taques e este estabeleceu que fosse criada uma comissão de estudo para avaliar uma possível redução do ICMS incidente no óleo diesel e demais combustíveis em Mato Grosso. A mesma comissão, formada pelo governo, por meio da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-MT), e o setor do transporte, irá ainda estudar a implantação de uma Lista de Preços Mínimos do Frete.
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