A alta demanda do mercado interno e externo provoca em setembro uma alta média de 18,8% no quilo da carne bovina no varejo mato-grossense, frente o mês em 2013. Alguns cortes estão 29,67% mais caros que no ano passado como é o caso da picanha que saltou de R$ 18,33 para R$ 21,52 o quilo de um ano para o outro. Na variação mensal a alta foi de 1,96%.

De acordo com levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em seu boletim semanal da bovinocultura, o preço médio do quilo da carne bovina saltou de R$ 14,97 em setembro do ano passado para R$ 17,79. Em agosto era visto a R$ 17,44 em média.

Como o Agro Olhar já havia adiantando,  já existia uma perspectiva de pressão nos preços ao consumidor no varejo diante o aumento da demanda, em especial no mercado externo com o aumento das exportações. Somente em agosto a alta nos embarques foi de 5,5% ante julho e 36,9% em relação a agosto de 2013.

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O Imea salienta ainda que há dificuldades dos frigoríficos em conseguir adquirir bois terminados, o que impacta na arroba. "Com valorização de 0,70% a arroba do boi gordo encerra a semana em R$ 114,81%, sendo reflexo da dificuldade que os frigoríficos têm em adquirir bois terminados", declara o instituto em seu boletim semanal, divulgado na segunda-feira (15), quanto à valorização na semana passada. Na segunda-feira (15) a arroba do boi gordo à vista variava entre R$ 111,88 em Matupá e R$ 118,17 em Cuiabá e Rondonópolis.

O filé mignon é encontrado em média a R$ 30,03 o quilo, 23,39% a mais que os R$ 24,34 do ano passado no mês e 3,11% superior aos R$ 29,13 de agosto.

A alcatra subiu 26,19% em comparação ao ano passado e é vista em média a R$ 21,63 o quilo e ante agosto 1,75%. Já o coxão mole é vendido em média a R$ 19,07, um aumento de 19,94% frente 2013 e 6,36% a agosto.

O músculo, considerado no Brasil uma carne de segunda, teve alta de 18,71% de um ano para o outro e é encontrado em média a R$ 12,37%. A costela subiu 23,46% entre setembro de 2013 e 2014.