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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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IN NATURA

EUA liberaram importação de carne bovina de Mato Grosso e mais 13 estados

Foto: Imagem ilustrativa

EUA liberaram importação de carne bovina de Mato Grosso e mais 13 estados
O Serviço de Inspeção de Sanidade Animal e Vegetal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) vai permitir a importação de carne bovina não processada (in natura) de Mato Grosso e mais 13 estados do Brasil, segundo informou a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, nesta segunda-feira à tarde.

O anúncio pode ser comemorado pelo setor produtivo de Mato Grosso, pois ocorre 20 dias após a Rússia embargar a compra de carne de duas plantas no Estado – uma em Sinop e outra em Várzea Grande. Atualmente, o principal mercado da proteína mato-grossense é a China, que entre janeiro e abril de 2015 comprou 20,6 mil t., seguido da Venezuela, com 19,37 mil t., e da Rússia, 17 mil t.

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Conforme o ministério, as habilitações das plantas frigoríficas devem começar em 60 dias. Além de indústrias mato-grossenses, também serão liberadas unidades no Tocantins, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e no Distrito Federal.

Os embarques devem movimentar, ainda em 2015, cerca de US$ 75 milhões na balança comercial brasileira. Os EUA precisaram aumentar a importação de carne bovina, pois houve aumento na demanda naquele país, ao mesmo tempo em que a produção norte-americana diminuiu.

“A liberação do mercado norte americano é o resultado de mais uma articulação da presidente Dilma Rousseff na firme decisão de colocar seu peso político para que o governo Barack Obama liberasse a entrada de carne bovina in natura do Brasil”, disse Kátia Abreu, após a reunião com os americanos.

A expectativa da ministra é que em cinco anos o Brasil esteja exportando 100 mil toneladas de carne bovina para os Estados Unidos. Nos últimos 15 anos, os norte-americanos não compraram carne bovina in natura do Brasil por causa de restrições sanitárias.

A abertura do mercado ao produto brasileiro é uma sinalização importante para o setor agropecuário brasileiro. Na interpretação de Kátia Abreu, essa decisão do governo Barack Obama é como “ter uma senha” para o acesso a outros mercados, já que Japão e Coreia do Sul seguem as normas norte-americanas de sanidade animal.
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