No Rio Tietê, no trecho que corta o município de Barra Bonita, em São Paulo, pesquisadores da Fundação SOS Mata Atlântica estão aproveitando a seca para fazer um estudo sobre a condição da água.
Uma pequena amostra já é suficiente para revelar os efeitos da falta de água no Tietê, um dos principais rios de São Paulo. A seca que levou à paralização da hidrovia Tietê-Paraná mostra também a poluição que a cheia ajudava a combater.
Em Barra Bonita, no centro-oeste paulista, os testes mostraram um excesso preocupante de lixo e produtos químicos usados pelas usinas de cana. Essas substâncias provocam a proliferação descontrolada de algas e aguapés, levando à diminuição do oxigênio, que já está no nível mínimo para sobrevivência dos peixes e plantas aquáticas.
Os pesquisadores também contam com a ajuda dos moradores das cidades ribeirinhas para monitorar a qualidade da água.
A fiscalização do Rio Tietê é feita todo mês e os dados são enviados à Fundação SOS Mata Atlântica. Por meio dessa contribuição, a fundação e as ongs conseguem apontar medidas para a despoluição do rio.
Nesta quinta-feira (21), a expedição vai coletar amostras da água do rio nos municípios de Tietê e Porto Feliz.
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