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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Embarques de commodities para países que jogam em Cuiabá caem em 2014

Foto: Olhar Direto

Embarques de commodities para países que jogam em Cuiabá caem em 2014
Austrália, Bósnia, Chile, Colômbia, Coréia do Sul, Japão, Nigéria e Rússia. As oito seleções que jogam na Arena Pantanal, em Cuiabá, são clientes das principais commodities produzidas em Mato Grosso. Algumas, inclusive, são potenciais consumidores. Apesar de tudo, ao se analisar os embarques das exportações em 2014, até maio, a maioria apresentou queda na compra dos produtos mato-grossenses em relação ao período em 2013.


(Foto: Danilo Bezerra/Olhar Direto)

As quedas nas exportações possuem várias justificativas, como por exemplo, recuperação na produção de soja e milho nos Estados Unidos e altos estoques de algodão. Nas carnes ainda há restrições, principalmente por parte da Rússia.

Dentre os países que mais procuram produção animal e vegetal de Mato Grosso está o Japão. Do Estado eles compram carne de frango,carne suína, milho, soja e algodão. Em 2014 os japoneses compraram de Mato Grosso US$ 25,4 milhões em carne de frango, segundo a Balança Comercial do Agronegócio, divulgada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), volume este superior aos US$ 21,1 milhões do ano passado.

Em carne suína foram US$ 10,3 mil adquiridos pelo Japão em 2014, contudo o ano passado no período de janeiro a maio nada havia sido comprado. O país asiático ainda é cliente do milho-mato-grossense, porém devido à boa safra dos Estados Unidos, as negociações com o Estado brasileiro caíram de US$ 221,7 milhões para apenas US$ 20,4 milhões. Com o complexo soja não é diferente. A redução foi de US$ 100,2 milhões para R$ 60,8 milhões. Já o algodão pelo alto estoque de US$ 6,9 milhões para US$ 4,3 milhões.

Rússia

Desta mesma lista que países que jogam na Arena Pantanal, a Rússia é a segunda que mais compra. Em sua lista de compras está a carne bovina, a carne suína e o complexo soja.

Com a liberação de frigoríficos a Rússia elevou de US$ 118,8 mil para US$ 75,9 milhões as aquisições de carne bovina. Já a carne suína, que ainda sofre com o embargo de 15 de junho de 2011, sofreu queda de US$ 85,8 mil para US$ 68,2 mil. Em 2013 nenhuma compra foi realizada no complexo soja, em contrapartida em 2014 já foram US$ 93,8 milhões.

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Coréia do Sul

A Coréia do Sul é cliente dos grãos e algodão. Em milho foram adquiridos em 2014 US$ 41,1 milhões, negócio menor que os US$ 299,9 milhões de 2013. No complexo soja também apresentou queda, porém pequena, de US$ 54,4 milhões para US$ 49,9 milhões. Ambos motivados pela safra nos Estados Unidos, que é o maior produtor dos dois grãos. Em algodão a Coréia do Sul comprou apenas US$ 19 milhões contra os US$ 72,4 milhões do ano passado.

Austrália

A Austrália elevou consideravelmente sua compra no complexo soja. O salto de um ano para o outro foi de US$ 660 mil para US$ 1,032 milhão. Enquanto isso, em algodão nenhuma negociação foi registrada em 2014, ao contrário de 2013 quando de janeiro a maio a soma chegou a US$ 221,2 mil.

Bósnia

A Bósnia é cliente apenas da carne bovina entre os principais produtos comercializados por Mato Grosso ao exterior. Porém, o país reduziu de US$ 595,2 mil para US$ 43,5 mil as negociações.

Chile

O Chile também é cliente da carne bovina, mesmo com restrições. O recuo foi de US$ 40, milhões para US$ 23,05 milhões.

Nigéria

A Nigéria é uma tímida compradora de Mato Grosso de carne de frango apesar de em 2014 não ter feito nenhuma aquisição. Em 2013 haviam sido US$ 33,5 mil entre janeiro e maio. Outro produto é o milho. O ano passado nenhuma aquisição havia sido feita pela Nigéria de milho, enquanto neste ano o registro é de US$ 5,704 milhões.

Colômbia

A Colômbia é compradora do complexo soja, mas em 2014 nenhuma negociação até maio havia sido feita. Em 2013 foram US$ 53,9 mil entre janeiro e maio.
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