Após o governo federal ter informado aos membros da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA a suspensão de todas as demarcação de terras indígenas, a Fundação Nacional do Índio (Funai) continua dando prosseguimento processos para novos territórios.

A FPA denuncia que a Funai publicou no Diário Oficia da União (Dou) as portarias 139 e 141 para iniciar novas demarcações nos estados do Paraná e Santa Catarina.

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Para o deputado federal Moreira Mendes, de Rondônia, líder do PSD na Câmara Federal e um dos coordenadores da FPA, a Finai não está “nem aí” para as promessas feitas pela ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann durante audiência na Comissão de Agricultura da Câmara, quando garantiu que as demarcações seriam suspensas.

Em maio passado ela garantiu que seriam suspensos todos os processos, inclusive no Paraná, seu estado, e em Santa Catarina, onde os atingidos são pequenas famílias de produtores rurais.

“Está claro de que tudo é uma manipulação de ordem ideológica e com interesses internacionais, que não são os nossos, de usar as comunidades indígenas sob o pretexto de protegê-los e na realidade não tem nada a ver com isso”, comentou.

Segundo ele, a Funai está absolutamente contaminada. “Por isso que é importante votarmos a PEC 215, trazer a sociedade urbana, sobretudo, para dialogar este assunto”, completou.

Em seu depoimento na Comissão de Agricultura da Câmara, a ministra Gleisi Hoffmann, pré-candidata ao governo paranaense, criticou a Funai por falhas no processo de demarcação dos territórios e anunciou a suspensão temporária até que fosse aprovado o novo modelo de delimitação destas áreas em que outros órgãos do governo seriam ouvidos, como os ministérios da agricultura e desenvolvimento agrário, além da Embrapa.