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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Pesquisa em 700 km

Gargalos para escoamento de produção reduzem no Estado, revela Estradeiro da BR-163/364

Foto: Rota do Oeste/Odebrecht TransPort

Gargalos para escoamento de produção  reduzem no Estado, revela Estradeiro da BR-163/364
Dos cinco gargalos mais problemáticos de Mato Grosso utilizados para o escoamento da produção dois já tiveram melhoras significativas em quase um ano com a concessão da BR-163/364. A melhoria foi constatada durante o Estradeiro da BR-163/364 que percorreu nesta semana cerca de 700 quilômetros, entre Sinop e o terminal ferroviário de Rondonópolis, por onde passam quase 80% da produção do Estado.

O trecho foi percorrido pelo Movimento Pró-Logístico, coordenado pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), profissionais da concessionária Rota do Oeste e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

Segundo o Movimento Pró-Logístico, Mato Grosso possuía cinco pontos considerados críticos entre a divisa com o Mato Grosso do Sul e Sinop e hoje há apenas em três. Melhorias são constatadas entre a região do rio Arinos, em Nova Mutum, e o Posto Gil, em Diamantino, além da Rodovia dos Imigrantes (BR-070) aonde os motoristas chegavam a levar pelo menos 4 horas para atravessar um trecho de 28 quilômetros. Nos dois trechos a concessionária Rota do Oeste, que pertence à Odebrecht TransPort, realizou profunda recuperação da malha asfáltica.

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O coordenador do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz, destaca que há uma preocupação com o nível da pista entre Nova Mutum e o Posto Gil, pois ainda está diferente, o que pode levar um caminhão a tombar caso venha a sair do acostamento. Situação esta a qual a Rota do Oeste informa que irá estudar.

"Mas em termos de qualidade de assistência, de pavimento, é outro mundo. Há um ano, era o pior pedaço da rodovia”, diz Edeon Vaz.

Pontos críticos

Durante o Estradeiro constatou-se que os pontos que ainda demandam atenção são o da Serra da Caixa Furada, em Nobres, a travessia entre Rosário Oeste e Várzea Grande, além do trecho entre Jaciara e Juscimeira, localidades sob a responsabilidade do DNIT.

O DNIT acompanhou o Estradeiro e servidores informaram que no caso de Rosário Oeste há entraves no processo licitatório que está sob intervenção judicial no trevo que segue para Tangará da Serra. O DNIT ressalta ainda que entre Jangada e Várzea Grande existe um contrato recém-firmado para a manutenção no trecho com uma construtora. Já o trecho entre Jaciara e Juscimeira duas empresas já trabalham na duplicação da rodovia.
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