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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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FRENTE 2014

Geração de emprego foi 56,3% menor no primeiro semestre de 2015 em Mato Grosso

Foto: Reprodução/Internet/Ilustração

Geração de emprego foi 56,3% menor no primeiro semestre de 2015 em Mato Grosso
Mato Grosso registrou no primeiro semestre de 2015 um saldo positivo de 9.118 postos de trabalhos gerados. Apesar de "bom" o resultado é 56,3% menor que as 20.901 vagas geradas no período em 2014. O recuo já era previsto em todos os segmentos diante a situação econômica do Brasil. Contudo, ao se comparar junho de 2015 com 2014 verifica-se uma expansão de 3.412 para 3.602 empregos gerados.

A evolução do emprego formal do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), revela na indústria um saldo negativo de 1.406 postos de trabalho em 2015, enquanto em 2014 haviam sido no primeiro semestre saldo positivo de 2.612 vagas. O comércio também apresentou mais demissões que contratações. Em 2015 o saldo foi -1.644 vagas, contra +388 constatadas em 2014.

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Já a construção civil que em 2014 havia fechado o semestre com +5.361 postos de trabalho, fechou em 2015 com +1.408 vagas. O setor de serviços caiu de um desempenho de +6.344 no primeiro semestre de 2014 para +5.544 vagas em 2015.

A agropecuária registrou saldo positivo de 4.912 empregos gerados a mais que desligamentos, volume menor que o saldo positivo de 5.820 vagas registradas no período em 2014.

O menor volume de contratações em 2015, como o Agro Olhar já comentou, era esperado pelos setores diante a situação econômica do país e suas incertezas. No setor do comércio, por exemplo, as vendas recuaram em torno de 30% no comparativo com 2014 o que acaba dificultado a manutenção de emprego, como destacado pelo vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL), Paulo Gasparoto, em recente entrevista ao Agro Olhar.

No setor industrial mato-grossense não é diferente a situação, principalmente diante o fechamento de plantas frigoríficas de carne bovina em Mato Grosso. Somente em 2015 foram sete unidades fabris de processamento de carne bovina fechadas no estado, levando cerca de 4 mil pessoas ao desemprego.
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