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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Importações do agronegócio tem queda de 7,35% em Mato Grosso

Foto: Reprodução/Internet

Somente em arroz as importações caíram 100%

Somente em arroz as importações caíram 100%

Enquanto as exportações de produtos do agronegócio mato-grossense cresceram 0,89% em 2014, as importações caíram 7,35%. Ou seja, Mato Grosso está comprando menos em 2014. Entre as commodities do agronegócio que o Estado menos comprou está o arroz e a farinha de trigo.

Entre janeiro e julho Mato Grosso desembolsou US$ 2,888 bilhões para aquisição de produtos agropecuários e florestais. A receita é 7,35% menor que os US$ 3,117 bilhões do ano passado. Em contrapartida, recebeu R$ 9,95 bilhões pela venda de sua produção.

Conforme dados da Balança Comercial do Agronegócio, divulgada nesta semana pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), parte da redução é provocada pela não compra de alguns produtos, como é o caso do arroz, onde em 2013 haviam sido desembolsados em sete meses US$ 300,7 milhões.

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Um dos motivos que por hora segura à compra de arroz do exterior é o crescimento de 9,7% da produção em Mato Grosso, um salto de 528 mil toneladas para 579,1 mil toneladas, como revela a Companhia Nacional do Abastecimento (Conab).

Outro produto que teve redução na compra foi à farinha de trigo que caiu de US$ 199,5 milhões para US$ 181,8 milhões gastos. Vale ressaltar que hoje cerca de 60% da farinha utilizada no Brasil e em Mato Grosso é proveniente da Argentina e de outros países.

O resultado da Balança Comercial do Agronegócio aponta ainda que a compra da importação de "produtos hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos" foi reduzida de US$ 1,137 bilhão para US$ 788,8 milhões. Mato Grosso importa alho e cebola.

A importação de "cereais, farinha e preparações" registrou apenas US$ 235,8 milhões, 78,85% a menos que o ano passado. Já "produtos florestais" tiveram alta de 90,45%, subindo de US$ 384,2 milhões para US$ 731,9 milhões.

As importações de "vestuário e outros produtos têxteis de algodão" subiram de US$ 652 mil para US$ 4,8 milhões, uma alta de 637,12%.

As importações englobam ainda pescado, rações para animais, plantas vivas e produtos para floricultura, couros e produtos de couro e peleteria e produtos de origem animal.
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