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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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conflito iminente

Julier determina desocupação e queima de lavoura na TI Marãiwatsédé

Eles alegam que o governo Federal não cumpriu com a promessa que iria conseguir outra área para eles. A desintrução da Marãiwatsédé foi realizada em janeiro deste ano com a presença da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança.

Foto: Reprodução

Julier determina desocupação e queima de lavoura na TI Marãiwatsédé

Julier determina desocupação e queima de lavoura na TI Marãiwatsédé

O juiz federal Julier Sebastião da Silva, da 1ª Vara Federal, em Cuiabá, determinou que os não índios desocupem a Terra Indígena Marãiwatsédé, localizada no Vale do Araguaia (região Nordeste de Mato Grosso). Também foi determinado a destruição das lavouras de soja existentes, para controle sanitário, devido a infestação da ferrugem asiática nos cultivares.

A decisão do magistrado atende ao pedido do Ministério Público Federal, que na quarta-feira (5) requereu máxima urgência na expedição de mandado judicial.

Posseiros voltam a ocupar TI Marãiwatsédé; MPF pede urgência na desocupação

Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e a Força Nacional de Segurança devem prestar auxílio na execução da desocupação da área, de 165 mil hectares. Os agentes devem realizar a apreensão de armas, veículos e bens de pessoas que adentraram novamente na região.

Conforme já divulgado pelo Olhar Jurídico famílias voltaram a ocupar a terra. A atitude já provocou tensão entre os indígenas. Segundo informações, são aproximadamente 300 famílias de agricultores que decidiram voltar.

Eles alegam que o governo Federal não cumpriu com a promessa que iria conseguir outra área para eles. A desintrução da Marãiwatsédé foi realizada em janeiro deste ano com a presença da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança.

No ano passado, a Justiça Federal decidiu que o território, localizado entre os municípios de São Félix do Araguaia e Alto Boa Vista, pertence aos xavantes. Cerca de 900 índios vivem na região.
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