Apenas 74 postos de trabalho foram gerados em setembro de 2014 em Mato Grosso. O volume é baixíssimo na evolução do emprego formal dos últimos 9 anos no Estado. Entre 2006 e 2013, no caso, o pior desempenho era de setembro de 2010 com 443 empregos gerados. A construção civil, indústria da transformação e o setor de serviços são os principais impulsionadores para o desempenho verificado.

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na semana passada pelo Ministério do Trabalho e Emrpego (MTE), o nível de geração de emprego em setembro manteve-se estável em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada em agosto, apresentando um crescimento de 0,01%.

Leia também
CNT diz que rodovia ligando Cuiabá ao extremo-norte está entre as piores do país

Contudo, ao se comparar com a evolução foram emprego formal desde 2006 verifica-se um desempenho abaixo do verificado para o mês de setembro. Em 2006 foram gerados 2.685 postos de trabalho em setembro, enquanto em 2007 foram 3.091. O maior pico nesta evolução de 9 anos pertence a 2008 com 3.396 empregos formais. Em 2009 haviam sido 2.342, em 2010 443 empregos e 2011 geração de 767. No ano de 2012 viu-se 2.651 vagas com carteiras assinadas geradas e em 2013 haviam sido 2.449.

Segundo dados do Caged, a construção civil em Mato Grosso registrou saldo negativo de 417 postos de trabalhos gerados, ou seja, demitiu mais que contratou. Entre os municípios que apresentaram mais demissões que contratações no segmento estão Várzea Grande (-17), Sinop (-15) e Primavera do Leste (-12).

A indústria de transformações apresentou 225 desligamentos a mais que admissões e o setor de serviços 181 demissões a mais que contratações. Já a indústria extrativista saldo negativo de 64.

Em contrapartida o comércio foi o que mais apresentou saldo positivo de contratações com 638 postos de trabalho gerados a mais que desligamentos, seguido da agropecuária com 316 motivada pelo plantio da soja.

Ano

Entre janeiro e setembro Mato Grosso gerou 28.015 empregos formais com carteira assinada. O destaque é a agropecuária com 10.086 empregos gerados, seguida do setor de serviços com 7.206, construção civil com 5.986, indústria da transformação com 3.086 e o comércio com 1.287.

Municípios

Entre os municípios o melhor desempenho verificado em setembro foi Sorriso com 273 postos de trabalho com carteira assinada gerados, enquanto Cuiabá teve o pior com saldo negativo de 154 desligamentos a mais que contratações.