Caminhoneiros em manifestação em Cuiabá cancelaram a carreata prevista dentro da cidade para esta quinta-feira (26). O objetivo era mostrar os problemas enfrentados pela categoria. Somente na saída da Capital mato-grossense para Rondonópolis cerca de 500 caminhões se aglomeram em pátios de postos de combustíveis e nos acostamentos. A BR-364 em Cuiabá (pista) está desbloqueada para a passagem de carros de passeio, ônibus, ambulâncias, cargas vivas e cargas perecíveis e carga da BRF.

Em todo o Mato Grosso os manifestos chegam há 16 dias, tendo início em Tangará da Serra na semana que antecedeu o Carnaval, entretanto há 9 dias ganhou forças com a entrada de Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Sorriso, Sinop, Rondonópolis, Cuiabá, Diamantino e Primavera do Leste.

Leia mais:
Governo federal propõe congelar preço do óleo diesel por seis meses
Justiça em Mato Grosso determina desbloqueio de rodovias sob multa de R$ 1 mil por dia

De acordo com um dos representantes no movimento dos caminhoneiros e empresários do setor do transporte em Cuiabá, os protestos continuam nesta quinta-feira. O representante comenta ainda que até o momento a liminar emitida pelo juiz César Augusto Bearsi, da 3ª Vara Federal, em Cuiabá, não foi apresentada.

Como o Agro Olhar já comentou não há um comando geral neste manifesto, ou seja, são os próprios caminhoneiros e empresários que o realizam diante o baixo valor pago pelo frete, alta carga tributária incidente no óleo diesel e elevado preço pago pelo litro do óleo diesel.

Na quarta-feira (25) o governo federal propôs aos empresários do transporte e caminhoneiros o congelamento por seis meses do preço do óleo diesel, a prorrogação por 12 meses do financiamento para a aquisição de caminhões, além da sanção integral da nova Lei dos Caminhoneiros. Ainda foi proposto pelo governo federal que os empresários do setor do transporte e caminhoneiros estabeleçam uma tabela de referência do frete.