Mato Grosso atingiu 3,1% dos 2,829 milhões de hectares destinados ao milho nesta semana com o plantio. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a maior preocupação com o cereal no momento é com a possibilidade de baixo volume de chuva entre abril e maio, quando grande parte das lavouras de milho entra em fase de desenvolvimento.

Ao contrário da semana passada, quando apresentava estar à frente da semeadura da safra 2013/2014, os trabalhos nas lavouras de milho nesta semana mostraram atraso de 0,7 pontos percentuais. Nesta época do ano a safra 2013/2014 estava com 3,8% da área semeada.

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A região Noroeste de Mato Grosso foi à única que ainda não iniciou aos trabalhos de plantio do milho. Na região deverão ser semeados 123,5 mil hectares de milho. Já o Norte começou o plantio e chegou a 0,3% de 42,1 mil hectares. O Médio-norte é o mais avançado com a semeadura com 4,1% de 1,276 milhão de hectares, conforme Acompanhamento de Semeadura do Milho 2ª safra, divulgado nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Já a região Sudeste semeou 2,9% de seus 603,1 mil hectares e o Oeste 3,5% de 351,02 mil hectares. O Centro-Sul 1,9% de 173,8 mil hectares e o Nordeste 0,6% de 259,3 mil hectares.

Entre os municípios que plantam milho Primavera do Leste, Nova Ubiratã e Ipiranga do Norte são os mais adiantados com 7% de suas respectivas áreas semeadas. Já Sorriso e Sapezal chegaram a 5% de suas áreas, assim como Vera.

Conforme o Imea, em seu Boletim Semanal do Milho, divulgado na segunda-feira (19), “Atualmente cerca de 7% da área colhida foi semeada com milho, contra 9% no ano passado. Isso porque muitos produtores estão preferindo focar na semeadura do algodão, e como a expectativa é de uma safra menor do milho neste ano, estão postergando o ritmo mais avançado da semeadura do milho para as próximas semanas. As expectativas de chuvas abaixo da média para fevereiro e março podem reduzir impactos negativos sobre a colheita da soja e semeadura do milho. A preocupação maior é com relação aos baixos volumes de chuvas esperados para a fase de desenvolvimento de grande parte das lavouras, em abril e maio, podendo impactar na produtividade desta temporada”.