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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Mato Grosso tem dois representantes em subgrupo de Tabela de Frete Mínimo

Foto: Luis Fortes/Ministério dos Transportes

Mato Grosso tem dois representantes em subgrupo de Tabela de Frete Mínimo
Mato Grosso conta com dois representantes no subgrupo de trabalho que irá tratar da Tabela de Frete Mínimo. A primeira reunião do grupo está marcada para o dia 16, em São Paulo. Outros dois subgrupos irão tratar da nova legislação dos caminhoneiros e questões ligadas a pedágio. Segundo transportadores de Mato Grosso, que participaram da primeira reunião entre a categoria e o governo federal, nesta terça-feira (10), em Brasília (DF), o próximo passo é buscar apoio político para que haja entendimento entre o setor e o governo federal.

Na abertura da reunião entre o governo federal e os caminhoneiros, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, propôs a criação de três subgrupos de trabalho para discutir a questão do frete, regulamentação da nova legislação e pedágio. Segundo nota do Ministério dos Transportes, o primeiro grupo ficará responsável pela Tabela de Frete Mínimo e terá o secretário de Planejamento de Política Nacional de Transportes, do Ministério dos Transportes, Herbert Drummond, como coordenador. Já o segundo subgrupo trabalhará a Nova Lei dos Caminhoneiros e será coordenado por Rone Barbosa do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), vinculado ao Ministério das Cidades. O terceiro subgrupo trabalhará assuntos ligados a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), como isenção de tarifas do cartão frete, Pagamento Eletrônico de Frete (PEF) e pontos de parada, e ficará sob a coordenação da servidora da ANTT Rosimeire Freitas.

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No dia 26 de março os três subgrupos deverão apresentar os relatórios preliminares para nova rodada de negócios. Como o Agro Olhar já comentou, os subgrupos serão compostos por representantes de cada segmento (caminhoneiros, empresários do transporte (transportadores e embarcadores)) e, "obrigatoriamente", a participação de da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e do Ministério dos Transportes.

Cerca de 10 representantes de Mato Grosso estiveram presentes na reunião desta terça-feira (10). Segundo o empresário do ramo de transporte no Estado, Gilson Baitaca, Mato Grosso terá duas pessoas participando do subgrupo que trabalhará a tabela de referência de preço mínimo do frete.

“Na próxima segunda-feira, dia 16, teremos a primeira reunião do grupo de trabalho da tabela do frete em São Paulo. A partir desta reunião vamos começar a trabalhar questões de números, o que não foi tratado no encontro hoje em Brasília. No dia 12 temos uma audiência pública em Brasília e vamos buscar agora apoio político nesta nossa luta”, comentou Gilson Baitaca ao Agro Olhar.

Presente na reunião, o senador Blairo Maggi (PR-MT), principal interlocutor dos caminhoneiros de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul diante o governo federal, declarou que é preciso buscar uma solução para o "setor que fica a mercê do mercado". “É preciso buscar solução para esses trabalhadores, que podem literalmente parar o País. Vejo esse setor como o mais importante, mas também como o mais desorganizado, que menos conversa entre si. Esse é um setor que fica a mercê do mercado, e que precisa se unir, se organizar”, declarou Blairo Maggi.

Pontos de descanso

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) fixou prazo de um ano para que as rodovias federais concedidas à iniciativa privada tenham pontos de paradas para descanso dos caminhoneiros implantadas. A construção de locais para descanso está prevista na Lei dos Caminhoneiros, sancionada pela presidente Dilma Rousseff na última semana, o que pode elevar o preço dos pedágios, conforme o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Jorge Luiz Bastos.

A fixação do prazo de um ano para a construção dos pontos de parada foi declarado pelo diretor-geral da ANTT, Jorge Luiz Bastos, durante a reunião entre o governo federal e caminhoneiros, que está sendo realizada em Brasília (DF) nesta terça-feira (10).

Conforme a Agência Brasil, o diretor-geral da ANTT ainda declarou que a construção dos pontos podem elevar o preço dos pedágios, uma vez que tais obras não estavam previstas nos editais de licitação quando as rodovias federais foram licitadas. Em Mato Grosso foram concedidos para a iniciativa privada um trecho de 850 quilômetros entre a divisa do Estado com o Mato Grosso do Sul até Sinop, trecho este que corta as BR-163, BR-364 e BR-070. A concessão em Mato Grosso pertence à Concessionária Rota do Oeste, pertencente à Odebrecht TransPort.

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