Nos oito primeiros meses de 2013 o mercado brasileiro registrou aumento considerável nas vendas de fertilizantes. Até agosto, foram entregues 3,67 milhões de toneladas, o que mostras que o volume aumentou 22,6% em relação a julho, quando foram vendidas 2,99 milhões de toneladas.

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A expectativa para 2013 é de que as vendas fiquem entre 30 milhões e 31 milhões de toneladas. Em 2012, quando foi registrado recorde de vendas no país, as vendas somaram 29,53 milhões de toneladas.

O cenário é reflexo da maior procura por adubos para atender o plantio da safra brasileira 2013/2014. Na comparação com agosto do ano passado, houve crescimento de 5,6% no volume entregue ao consumidor final.

Entre janeiro a agosto deste ano, foram vendidas 18,81 milhões de toneladas de adubos no país. No mesmo período de 2012, 17,83 milhões de toneladas haviam sido comercializadas. Os dados foram divulgados em relatório da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda).

Consumo
Em relatório apresentado durante a Rio+20, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) descreve o crescimento do uso de fertilizantes no Brasil. Entre os anos de 1992 e 2012, o consumo mais que dobrou, pulando de 70 quilos por hectare para 150 quilos por hectare vinte anos depois. Segundo a Petrobras, 70% dos fertilizantes nitrogenados são importados de países como a Rússia e os EUA. Da produção nacional, a empresa é responsável por 60%.

Fertilizantes
Os adubos sintéticos são compostos químicos que visam suprir as deficiências em substâncias vitais à sobrevivência dos vegetais, e são aplicados na agricultura com o propósito de melhorar a produção agrícola. Existem dois grandes grupos de fertilizantes: os inorgânicos e os orgânicos.

O primeiro é formado por compostos químicos não naturais, feitos a partir de nutrientes específicos, necessários ao crescimento das plantas. Os mais comuns levam nitrogênio, fosfatos, potássio, magnésio ou enxofre.

Já os fertilizantes orgânicos são feitos a partir de produtos naturais, como húmus, farinha de osso, torta de mamona, algas e esterco.