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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Notícias | Economia

Minerva reverte prejuízo e tem lucro de R$ 18,5 mi no 2º trimestre

A Minerva Foods teve lucro líquido de R$ 18,5 milhões no segundo trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 196,3 milhões registrado no mesmo período do ano anterior. O resultado foi beneficiado pela ausência de efeito da variação cambial, que no ano passado impactou negativamente a companhia.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) foi de R$ 178,7 milhões, avanço de 32,9% ante o resultado de R$ 134,4 milhões obtido no mesmo período de 2013. Segundo a companhia, o Ebitda do segundo trimestre deste ano foi o maior já registrado pela empresa em qualquer trimestre. A margem Ebitda foi de 10,8%, ante 10,2% um ano antes.

A receita líquida da Minerva teve alta de 25,2%, passando de R$ 1,322 bilhão no segundo trimestre do ano passado para R$ 1,656 bilhão no mesmo intervalo deste ano. Segundo o diretor Financeiro da companhia, Edison Ticle, a receita foi impulsionada principalmente pelo desempenho das exportações. 'As vendas externas chegaram a 70% do total e continuam a ser o grande 'driver' de resultado e faturamento', afirmou a jornalistas.

Oferta de gado

Depois de um período de redução na oferta de gado no primeiro trimestre deste ano, a situação se normalizou no segundo trimestre, graças à regularização do regime de chuvas, principalmente nas regiões Norte e Centro-Oeste, de acordo com o presidente da empresa, Fernando Galletti de Queiroz. Segundo ele, o recuo do preço da arroba foi de quase 5% em junho ante o pico registrado em março.

A perspectiva continua positiva, segundo ele, porque o mercado está sendo beneficiado por novas tecnologias, pelo avanço do semiconfinamento e do confinamento, que reduzem a sazonalidade entre os períodos de safra e entressafra. 'O fornecimento está mais estável durante o ano todo, graças ao amadurecimento da pecuária brasileira', disse a jornalistas.

De acordo com Galletti, a queda do preço das aves, em meio à tendência de recuo nos preços dos grãos, não preocupa a companhia. 'O frango não tem relação com o consumo de cortes nobres de carne. Pode ter correlação com o dianteiro, e então pode aumentar a diferença entre o dianteiro e o traseiro (parte mais nobre do boi)', disse. Mesmo assim, segundo ele, o mercado se ajustará sem prejuízo aos negócios da empresa.
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