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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Ministério da Agricultura estuda linha de crédito para jovens produtores

Foto: Viviane Petroli/Agro Olhar

Ministério da Agricultura estuda linha de crédito para jovens produtores
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está estudando uma linha de crédito própria para os jovens produtores e sucessores (filhos de produtores que seguirão os passos dos pais) que estão iniciando na atividade. A informação é do secretário de Políticas Agrícolas, Seneri Paludo.

De acordo com Paludo, a questão da linha de crédito para os jovens produtores que estão começando na atividade agropecuária foi levantada durante um dos encontros realizados pelo Projeto Futuros Produtores do Brasil, realizado pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato). "Foi uma questão simples que surgiu no projeto e por que não talvez a gente estudar dentro do Ministério. Eles querem ficar na atividade, mas às vezes não tem crédito específico para isso e ainda não tem as garantias que o sistema financeiro exige".

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A linha de crédito, afirma o secretário de Políticas Agrícolas, que participou no sábado (20) de um encontro do projeto desenvolvido pela Famato, já está sendo estudada dentro da Secretaria. "Nós conversamos lá dentro do Ministério da Agricultura, dentro da Secretaria de Políticas Agrícolas, para começar a criar, do mesmo jeito que tem as outras linhas, a gente criar uma linha específica talvez para estes filhos de produtores rurais que estão iniciando a sua atividade agrícola", declarou Paludo ao Agro Olhar.

A proximidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento com os jovens produtores, na opinião de Paludo, é fundamental, não só para se passar a experiência do que ocorre dentro do próprio Ministério e órgãos de representação, bem como governo federal, mas sim para estar mais próximo para que os futuros produtores entendam o processo e para que possam a vir a colaborar com as mudanças que efetivamente serão necessárias de se fazer no setor do agronegócio brasileiro.

“A melhor maneira de continuarmos com o que é esse agronegócio brasileiro, uma referência para o agronegócio mundial, não é investir em máquinas, não é investir em tecnologia e sim é investir em pessoas. E quando falamos em investimento em pessoas nada melhor do que você investir nestes filhos de produtores que já tem um conhecimento, já vem de um processo de DNA, que já possui um professor dentro de casa que pode auxiliar eles e você pode transformar eles em pessoas ou em técnicos ou produtores ainda melhores que as gerações passadas. É assim que a gente vai conseguir consolidar e deixar o agronegócio brasileiro cada vez mais forte”, ressalta Seneri Paludo.
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