Em vistoria ao canteiro de obras da BR-163 em Rondonópolis o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, declarou que os trabalhos estão adiantados. A construtora Odebrecht Infraestrutura iniciou na última semana a pavimentação dos 25 quilômetros de duplicação entre Terminal Intermodal de Cargas da América Latina Logística (ALL) e o trevão de Rondonópolis.
“Podemos perceber que os trabalhos estão adiantados, com frentes de trabalho em todo o trecho vistoriado”, declarou o ministro Paulo Sérgio Passos durante a visita.
A obra da BR-163 é de concessão da Rota do Oeste, pertencente a Odebrecht TransPort, e executada pela Odebrecht Infraestrutura.
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Segundo a Rota do Oeste, a cobrança de pedágio está prevista para iniciar no segundo semestre de 2015, a partir do momento em que 1% da duplicação estiver pronta, ou seja, 45 quilômetros dos cerca de 450 quilômetros de competência da concessionária. “O modelo proposto de concessão é exemplar ao permitir que as melhorias apareçam aos usuários antes da cobrança”, elogiou o ministro Paulo Sérgio Passos.
Além dos 25 quilômetros entre o Terminal Intermodal da ALL e o trevão de Rondonópolis, o ministro dos Transportes ainda vistoriou as obras entre Rondonópolis e Jaciara que estão sob a responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT).
As obras de responsabilidade da Rota do Oeste tiveram início em junho deste ano em Rondonópolis, entre o trevão da cidade e o Complexo Intermodal de Rondonópolis (CIR), de concessão da América Latina Logística (ALL), cuja previsão de entrega é abril de 2015. Hoje, são quatro frentes de trabalho. Além desta de Rondonópolis, obras são realizadas nos 80 quilômetros entre o Posto Gil e Nova Mutum, nos 28 quilômetros da Rodovia dos Imigrantes (entre Cuiabá e Várzea Grande) e nos 125 quilômetros entre Itiquira e Rondonópolis.
O trecho concessionado possui 850,9 quilômetros e a Rota do Oeste possui concessão do mesmo por 30 anos, indo da divisa com o Mato Grosso do Sul até Sinop. Apesar de ter concessão de 850,9 quilômetros, a Rota do Oeste é responsável pela duplicação de aproximadamente 450 quilômetros. Os demais são de competência do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) por decisão do governo federal. Ao longo dos 30 anos de concessão R$ 5,5 bilhões deverão ser aplicados pela empresa.
