A Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) está construindo uma agenda conjunta com outras entidades – como a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) – no sentido de buscar melhorias constantes à produção de sementes de soja no Estado.

A Aprosmat propõe a elevação do padrão mínimo de germinação para 85%, no lugar dos atuais 80%, mas, de acordo com o vice-presidente da entidade, Gladir Tomazelli, apenas elevar este percentual não é suficiente para sanar alguns problemas que têm ocorrido.

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Para ele, esta medida resolve parte das questões relacionadas a qualidade no Estado. “O que nós temos de discutir, também, é sobre a armazenagem das sementes quando saem das sementeiras e vão para as fazendas. Se não forem seguidos alguns critérios importantes, a semente, ser vivo, certamente sofrerá problemas”, afirma Tomazelli.

Segundo o vice-presidente, é importante que os diversos elos da cadeia estejam unidos na construção de um diálogo e na busca por uma produção de soja cada vez mais eficiente em Mato Grosso.

Ele também comenta que a intensificação na fiscalização da produção de sementes – medida requerida pela Aprosoja - e que teria como órgão fiscalizador o Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), é uma medida importante e irá ajudar a mapear onde estão ocorrendo problemas.

No último dia 20 a qualidade das sementes de soja em Mato Grosso foi a principal pauta da reunião da Comissão de Sementes e Mudas de Mato Grosso, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Várzea Grande. A Aprosmat participou do encontro e acredita que seja o início da construção de um diálogo bastante positivo.